Exercite o amor que há em você mesma!

Pamela Magalhães

CRP : 06/88376

A Psicóloga Pamela Magalhães escreve nesta coluna quinzenalmente respondendo a perguntas enviadas por leitores e leitoras ao e-mail dolceamore@dolcemorumbi.com.
Você pode enviar suas perguntas para a Pamela também através do formulário ao final desta página.
São selecionadas três perguntas e a
s pessoas que tiverem as suas escolhidas, tem suas privacidades totalmente preservadas.

Dolce Morumbi

Querida Pamela! Admiro e acompanho seu trabalho há muito tempo. Eu me separei há um ano, exclui e bloqueei das redes sociais, porém, não posso bloquear do WhatsApp, porque temos uma filha de 1 ano e 3 meses. Ele a pega duas vezes por semana. Como superar sendo obrigada a manter contato? (B.G)

Sem dúvida alguma, quando nos separamos com filhos tudo é muito mais delicado e a superação, principalmente no início, costuma ser mais difícil, mas jamais impossível! Tentarei aqui te dar algumas dicas para ajudá-la nesse momento:

Escolha um meio de comunicação eficiente com o Pai da sua filha, que será exclusivo para falar de assuntos sobre ela, pode ser mensagens de texto, e-mail ou quem sabe o WhatsApp do celular do trabalho. Dessa forma você não ficará o tempo todo com esse acesso à pessoa que você está tentando se desligar afetivamente e ao mesmo tempo não prejudica o contato dele com a criança e muito menos as visitas entre pai e filha que são essenciais.

Não quebre as regras, nada de mensagenzinhas de saudades, resgatando passado, alimentando correntes, forçando a amizade ou outras “cositas más”, se ajude! Não force encontros e nem conversas com o pretexto de ser por causa da criança. Quanto mais você deixar essa logística organizada e isolada desse homem ser apenas pai da sua filha e nada além, o luto da relação irá acontecendo, você vai se acostumando, entendendo, aceitando, se reestruturando e logo mais terá superado e estará com o coração em paz.

Imagem por Vinicius Wiesehof

Não tenho autoestima e isso fez com que meu casamento acabasse. Pamela, me sinto inferior a todo mundo, tenho ciúme de tudo, procuro motivos para brigar como se eu fosse traída a qualquer momento. Me sinto um lixo e sei que preciso melhor para resgatar meu casamento. (J.S)

Perceber, se conscientizar da necessidade de melhorar e executar alguma mudança em si já é um tremendo passo! Parabéns por isso! É preciso humildade e coragem para olhar e se auto responsabilizar pela parte que nos envolve. No entanto, quando se fala de um relacionamento, nunca se trata apenas de uma pessoa, mas de ambos olharem a dinâmica com mais carinho para que sejam realizados os devidos ajustes.

Minha querida, enquanto se sentir um lixo, se sentirá ameaçada por tudo e qualquer pessoa, acreditando que qualquer uma é mais interessante do que você. Se a gente não se gostar, como vai acreditar que alguém gosta da gente? A apropriação do amor destinado a nós, passa pelo nosso, se não existir, nunca nos sentiremos amados de fato. Portanto, comece nesse exato momento a exercitar movimentos de carinho para si mesma. Que tal começar a cuidar da sua saúde? Como está o seu corpo? Talvez, a inclusão de alguns novos hábitos, no lugar de outros que só te prejudicam, como boa alimentação e exercícios, possam te fazer muito bem! Alimentando uma sequência de boas escolhas para si, gostar de você mesma será uma deliciosa consequência e naturalmente você começa a realmente acreditar que seu parceiro a ame, nutrindo um novo ciclo crescente de harmonia na sua vida.

Imagem por Clem Onojeghuo

Oi Pâmela estou separada faz 4 meses, ele me trocou por outra, estou me sentindo a pior mulher do mundo, não sei como superar, moro atrás da casa da mãe dele e ele mora na frente, tenho que passar por dentro da casa da mãe dele para sair e acabo vendo os movimentos dele quando vai pra casa da outra. Quando ele chega fico muito mal, fico cheirando as roupas, me ajuda! . (M.L)Querida Pamela! Admiro e acompanho seu trabalho há muito tempo. Eu me separei há um ano, exclui e bloqueei das redes sociais, porém, não posso bloquear do WhatsApp, porque temos uma filha de 1 ano e 3 meses. Ele a pega duas vezes por semana. Como superar sendo obrigada a manter contato? (B.G)

Minha querida, realmente superar uma separação morando tão pertinho e praticamente no mesmo lugar que a pessoa, não é fácil! O distanciamento físico nesse momento ajuda demais, torna tudo que já é tão complicado, um pouco mais fácil. Mas, vamos lá! Antes de mais nada, você não é mercadoria para ser “trocada”, ninguém troca ninguém, o que pode ter acontecido é desse homem ter se apaixonado por outra mulher e isso em absoluto significa que você seja pior do que alguém. 

Vou te contar algo para você nunca se esquecer… Algumas pessoas vão terminar a relação conosco por desgaste, desinteresse, outra paixão, desencontro de objetivos, etc e esse fato nunca significará que somos insuficientes ou não temos nosso valor. É algo que pode acontecer e acontece com praticamente todos nós durante essa vida. O importante aqui é aceitar o fim do ciclo, se ajudando para esse processo ocorrer de forma menos dolorosa. Fica cheirando a roupa dele, ligada quando ele sai ou chega em casa, não ajuda, só tortura. 

O ideal é sair desse lugar, para te ajudar na realização que esse cenário não faz mais parte da sua vida, mas se não for possível por agora, procure colocar outras atividades nesses horários e preencher a cabeça com outros pensamentos para não se machucar tanto com uma situação que já aconteceu e precisa urgentemente da sua aceitação para sua vida seguir.

Imagem por Baylee Gramling

Para a Pamela, seus sentimentos são a sua história.

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Três perguntas são selecionadas a respondidas a cada quinzena

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Pamela Magalhães é Psicóloga, Especialista Clínica e Terapeuta de Casal e Família.
Bastante influente nas mídias em geral, ficou conhecida como Especialista em Relacionamentos pelos seus quadros no Programa Mulheres da Tv Gazeta e Tribuna Independente da Emissora Rede Vida e movimenta uma rede de seguidores de mais de 630K nas redes sociais em especial no instragram como @psipamela
Além de comentarista de comportamento e Psicóloga Clínica, realiza palestras em todo Brasil e comanda o podcast Coração Peludo na plataforma da Jovem Pan. CRP:06/88376

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