As eleições para o conselho deliberativo e presidência no São Paulo Futebol Clube acontecerá em novembro e a organização de grupos dos sócios que pleiteiam esses cargos e funções tem agitado as instalações do clube no Morumbi.
Entre esses grupos, há o MSP – Movimento pelo São Paulo, que tem entre seus líderes, o ortodontista de 64 anos, Antonio Donizete Gonçalves, o Dedé, muito conhecido pela experiência de grande tempo sendo diretor de vários departamentos e em várias gestões do clube, estando presente em diversas conquistas, incluindo a do último título mundial em 2005, como diretor adjunto de futebol. Ainda menino, jogou nas categorias infantis e teve como companheiro de time uma pessoa que seria muito importante no clube no futuro: Muricy Ramalho. Eles voltaram a jogar juntos no time de veteranos quando este se aposentou.
É um apaixonado pelo clube. Associado desde os 7 anos de idade, acabou herdando o título de sócio do clube do pai. Hoje ele comanda o Departamento de Esportes Sociais com conta com 18 modalidades.
Aceitou o convite que recebeu do Julio Casares, postulante à presidência do clube, para ser vice presidente do social, e fez questão de apresentar uma proposta para que departamentos do clube social tenham uma gestão totalmente autônoma da diretoria de futebol.
Para ter uma gestão autônoma deseja implantar 3 novas diretorias para o social: financeira, administrativa e de marketing. O grande objetivo disso é deixar a diretoria de futebol e, consequentemente a presidência, focada exclusivamente no time e na busca por conquistas e títulos. O MSP entende que, ao focar seu projeto no social do clube, dá espaço para que a presidência foque seus esforços no futebol.
Os recursos para essa gestão viriam das contribuições sociais, também de um percentual de 5% de todo novo patrocínio que ocorrer a partir de 2021 e de verba oriunda do CBC – Comitê Brasileiro de Clubes. Há 4 pontos, no programa, entendidos prioridade: alimentação, segurança, higiene e limpeza e estacionamento para sócios e atletas. Desta forma, haveria mais condições para os esportes olímpicos além de oferecer também para os sócios.
Para isso, é necessário chegar forte ao conselho. Por isso o MSP apresenta candidatos bem identificados com o clube e que são verdadeiros torcedores e não medem esforços para o clube. E o mais importante é que esses candidatos representam a proposta do MSP. Dedé propaga que os sócios votem na proposta do MSP e não apenas porque gosta de um candidato ou outro. Entende, como um bom estrategista, que o projeto tem uma grande chance de êxito se os conselheiros estiverem alinhados com a proposta.
O grupo (MSP), assim como a chapa (Grafite) vê Julio Casares como a melhor opção, pois entende que ele reúne qualidades de um executivo e com um perfil que trabalha bem o marketing, sendo um consenso que é uma pessoa que tem uma mentalidade vencedora, atitude que o clube precisa urgentemente.
Que tal uma conselheira de ação, talentosa e com uma entrega social?
Mara Casares tem 61 anos, é advogada, pós graduada em recursos humanos e foi professora na área do direito por 15 anos na rede pública – introdução aos estudos de direito – além, claro, de ser são paulina desde que nasceu;
Ex-esposa do Julio Casares. Tem 2 filhos, Julio Filho, de 25 anos e Débora, de 22 anos, e se conheceram na época de faculdade.
Ela deseja ser conselheira pela primeira vez pelo desejo de se empenhar pelo clube, pois se considera uma pessoa atuante junto à comunidade por questões de ideais mesmo; essa atitude vem desde que ela e Julio lecionavam juntos. Sempre entenderam que é importante deixar algo para as próximas gerações. Um legado social.
Esteve sempre envolvida em eventos no São Paulo, de caráter filantrópico e social. Um de seus grandes feitos na história do clube foi em 2007. Neste ano ela trouxe e introduziu o Outubro Rosa quando estava à frente do Departamento de Assistência Social do São Paulo e diretoria feminina.
Número do candidata para o Conselho Deliberativo:
061 – Mara Casares – Mara S S M Casares
Uma coisa que já estava acontecendo na Europa e era uma novidade no Brasil. Essa ação social, sobre a prevenção do câncer de mama, associada a um time de futebol era uma ação revolucionária, principalmente em uma área dominada, basicamente, por uma cultura muito masculina. Sem dúvida, uma ação e atitude de coragem.
“Vimos que o tema era de extrema relevância e decidimos que o primeiro passo seria sensibilizar as mulheres que fazem parte do universo do São Paulo, funcionárias e sócias. O ser humano tem uma tendência de não cuidar de sua saúde, queríamos algo que provocasse um movimento contrário nesse sentido. Ficamos imaginando o que poderia ser feito”, explica Mara.
Em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos, trouxe suas unidades móveis (carretas) que foram disponibilizadas oferecendo exames de mamografia digital para as mulheres que, de uma forma ou de outra, tinham alguma associação com o clube ou com algum sócio. Essa ação ainda ocorreria por mais 3 anos seguintes. E não era apenas uma mera checagem, mas um acompanhamento de fato com as mulheres, algo que era sem dúvida uma preocupação maior do que uma ação de marketing.
A parceria de ação para a conscientização da prevenção do câncer de mama foi levada também com o Hospital AC Camargo e se estendeu por diversos anos com muito sucesso. Em paralelo, essa conscientização também teve uma parceria muito importante com o instituto Neo Mama, presidido por Gilze Francisco.
Mara esteve à frente também em inúmeros eventos beneficentes cuja entrada era apenas uma doação de alimentos. Diversas creches e orfanatos foram beneficiados por estas ações. Ações que proporcionavam lazer e cultura para uma comunidade que não tinha condições de consumir em condições regulares e, ao mesmo tempo, dava o resultado da arrecadação para quem realmente precisava da ajuda. Uma verdadeira atitude e ação pró social.
Suas ações foram notadas inclusive por outros times que procuraram o São Paulo para conhecer o projeto para, de uma forma, também reproduzir essas ações em seus clubes.
Como conselheira, Mara pretende trazer mais a participação feminina ao clube e vê o engajamento social como um serviço que deve ser prestado à comunidade, pelo clube, como um dever cívico, para além do esporte.
Quem a conhece ou tem o privilégio de ouvi-la, nem que seja por alguns minutos, percebe sua energia contagiante e uma paixão invejável pelo que faz. Entende e demonstra que um clube de futebol e social deve ser sempre um ambiente para interação e desenvolvimento social e cívico, que deve entregar muito mais à comunidade em total sintonia com o futebol junto com títulos e conquistas.
Imagem destacada da Publicação:
Chapa Grafite “Juntos Pelo São Paulo”, Grupo MSP
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