O vestido mais importante (e bonito) da festa!

Talvez nove entre dez pessoas irão dizer que o momento mais esperado da cerimônia de casamento é a entrada da noiva. Sim, todo mundo sabe que a mística da cerimônia tem como centro a noiva que recebe todas as atenções e guarda para si rituais sagrados e que, em circunstância nenhuma, devem ser violados!

Um exemplo disso é que o noivo não pode ver a noiva antes do casamento e, principalmente, usando seu vestido! É um sacrilégio. E, aliás, o vestido é, talvez depois do anel de noivado, o item mais cultuado e importante para a noiva. É com ele que ela deve arrancar suspiros e marcar sua presença de forma espetacular, não deixando nenhuma dúvida de que, é dela qualquer momento de toda a cerimônia.

O que nos faz divagar sobre as origens do vestido de noiva. E, principalmente, porque ele hoje é predominantemente branco, ainda que possa variar em formas, tamanhos, adereços e tamanho da cauda. Como se deu essa tradição que invoca sonhos e desejos de exclusividades de modelos e que encante qualquer um, lembrando a todos que o noivo é um sujeito de sorte!

Foi a Rainha Vitória, do Reino Unido (Alexandrina Victoria, 1819-1901), que em 1840, escolheu um vestido branco para o casamento com seu primo, o Príncipe Albert (Franz Albert August Karl Emanuel, 1819-1861).

O incrível vestido de noiva da Rainha Vitória

A Rainha já era uma lançadora do tendência da moda, não porque quisesse, mas porque era jovem e monarca da maior potência da época, em pleno curso da Revolução Industrial, na qual meios de comunicação já estavam bem evoluídos e chegando às massas. O que ela fazia era notícia em qualquer lugar! E o anúncio de seu casamento foi celebrado em todo o Reino Unido, pois fora ela que escolhera seu marido! Na época, uma prerrogativa apenas da Rainha, que, inclusive, fez o pedido de casamento, por conta do protocolo real. À época, não se podia imaginar uma mulher pedindo alguém em casamento! A maioria era arranjado e quem decidia, geralmente, era a família do pretendente. E era o homem que tinha esse papel. Mas, afinal, onde já se viu alguém, em sã consciência, pensar em pedir uma Rainha em casamento! Era a única situação em que se permitia uma exceção.

Diz que sua escolha pelo vestimenta que viraria tradição depois, era porque ela não deseja ostentar qualquer posição de uma governante, ainda que fosse a Rainha. Ela estava apaixonada e desejava se casar como uma pessoa comum e não via seu casamento como um evento que precisasse ser demasiadamente político. Havia também uma condição em relação ao seu futuro marido: Albert não viraria Rei por se casar com a Rainha, mas apenas receberia o título de Príncipe Consorte – o mesmo aconteceu muito tempo depois, quando a atual Rainha Elisabeth II se casou com o já falecido Príncipe Philip, que se tornou o Duque de Edimburgo. Pela tradição, apenas se tornam reis e rainhas os descendentes diretos de pais que são reis ou rainhas.

Devemos lembrar que isso ocorrera no século XIX em uma cultura fortemente marcada pelo tradicionalismo nos costumes. Era estranho para uma mulher ostentar uma posição superior ao marido. Mesmo na condição de Rainha, aquilo não parecia certo, e ela mesmo, não desejava se parecer uma governante se casando. Queria ser uma mulher que estava se casando com quem realmente amava. Por isso, acabou escolhendo um vestido branco, simples e sem muitos ornamentos, enfeitado com pedras preciosas ou grandes bordados, por exemplo. Ela acabou também introduzindo o buquê de flores, outro item na tradição.

Recanto Santa Rita | Divulgação
Recanto Santa Rita | Divulgação

Depois do evento, a notícia se espalhou pelo Reino Unido, pela Europa e logo estava no mundo todo e, então, todas quiseram seguir o estilo e o design introduzido pela Rainha! Aliás, até hoje, os casamentos reais atraem olhares do mundo todo e acabam influenciando diretamente na moda e qualquer detalhe introduzido nos eventos são reproduzidos por todos.

Antes da Rainha Vitória, a cor do vestido variava de lugar para lugar, mas o destaque era a ostentação. As cerimônias de casamento, especialmente nas classes abastadas, eram na sua maioria acordos comerciais e, portanto, ostentar e marcar a cerimônia com muito luxo era uma forma das famílias mostrarem suas posses e influência na sociedade.

Recanto Santa Rita | Divulgação
Recanto Santa Rita | Divulgação

Tradições são assim. Nascem de figuras que são ícones de sua época que acabam tomando uma atitude ou produzindo ações que marcam a vida das pessoas, E estas levam o gesto, o processo de um evento ou uma cerimônia a futuras gerações, incorporando novos ritos e itens de suas épocas, produzindo uma cultura que se perpetua e que cria significados profundos no imaginário das pessoas.

Também desta época, e que se popularizou principalmente nos Estados Unidos, foi a tradição da noiva usar “algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul” em seu casamento. Tem a ver com prezar suas origens levando algo da família consigo (velho), mas ao mesmo tempo, um olhar para o futuro usando algo novo para inaugurar justamente uma nova fase na vida, ao mesmo tempo que emprestar algo de alguém que lhe dera sorte, para esta nova fase ser, de alguma forma, afortunada e, por fim, o azul, significando uma pureza da relação e para afastar o azar e maus presságios, além do fato de que a cor azul dá um destaque elegante e de estilo.

Se por acaso, você leitora, está no planejamento de seu casamento, não abra mão dessa tradição e viva todo o ritual que ela inclui, pois é uma celebração de um momento especial em sua vida, que deve receber um significado marcante, levando esta tradição para sua família, um dia também, celebrar.

Para quem já passou pela experiência, considere incentivar sempre os que alimentam sonhos de união com seu grande amor,  a realizarem sua cerimônia com a noiva usando o vestido que escolheu para o sonho de sua vida e a vida de seu destino.

Este artigo é um oferecimento  do Recanto Santa Rita

Marlene Vargas Mairena Lutfi

Há 28 anos surgia o Recanto Santa Rita, local idealizado pela proprietária e diretora executiva Marlene Vargas Mairena Lutfi, que através de muito trabalho e dedicação, fez de seu sonho a realidade de muitos casais. Hoje o Recanto é referência no mercado de eventos para casamentos. Privilegiado por sua localização, atende os mais diversos e exigentes públicos, da grande São Paulo e litoral paulista, realizando casamentos, bodas, festas de aniversário e eventos corporativos. Cada evento recebe uma identidade diferente para que cada momento seja único. Com magia, profissionalismo, excelência e sofisticação o Recanto traz tranquilidade, requinte e segurança para quem opta em casar-se no campo, com infraestrutura que se adequa a qualquer clima, podendo acontecer em dias de sol ou com chuva, com três opções de altar. Seja sobre o deck da represa, no altar da piscina atravessando a passarela de cristal ou sob a cúpula. O Recanto faz os sonhos dos casais se concretizar atendendo com uma equipe altamente treinada e especializada. Tudo acompanhado de cardápios personalizados, assinado por chefs renomados e uma decoração impecável que nos faz transportar para um cenário de cinema.

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