Como a neuroliderança ajuda a obter resultados?

Dolce Capital Humano

Paula Rotta Assis

Pesquisas realizadas em Harvard indicam que 95% das nossas decisões são emocionais.

Portanto, quando compreendemos a emocionalidade sob o ponto de vista da Neurociência, há um impacto positivo no clima organizacional, equipes de alta performance e, consequentemente, a rentabilidade dos negócios. 

Estudar esse conceito é uma prática importante para líderes que desejam se destacar e criar equipes de alta performance.

Cabe destacar que os princípios da neurociência podem ser aplicados em diversas etapas e processos, o que inclui tanto a seleção e o treinamento, quanto a execução de diferentes trabalhos por parte dos profissionais.

Existem várias maneiras de conhecer este conceito, mas neste artigo eu quero que você entenda algumas bases que formam o conceito da neuroliderança:

  • Entenda o Cérebro: é composto por um sistema de conexões entre neurônios, sendo assim, para memorizar informações, ele cria novos grupos de conexões, como se fossem circuitos impressos. Praticar atividades como desenvolver soluções, aprender e tomar decisões implicam a formação de novos circuitos;
  • Somos seres individuais: o cérebro funciona de forma distinta em cada pessoa, portanto, nenhuma pessoa pensa igual a outra;
  • Reserva de energia: o cérebro é o órgão que mais gasta energia em nosso corpo. Por isso ele sempre trabalha para poupar essa energia. Operações conscientes demandam mais energia e são mais lentas que as operações inconscientes e por isso ele sempre procura exercer de forma automática, ou seja, inconscientemente. Este é o motivo pelo qual parte dos comportamentos físicos e mentais dos seres humanos acontecem sem consciência;
  • Percepção: as pessoas costumam interpretar as coisas com base nas suas experiências e não de acordo com o fato apresentado;
  • Medo: a mesma parte do cérebro que se encarrega de processar emoções é responsável pelo medo. Portanto, tem o poder de atrapalhar o funcionamento das áreas que ajudam a encontrar soluções. Ou seja, quanto mais receoso é o pensamento de uma pessoa, mais amedrontada ela fica e, portanto, menos inteligente;
  • Comunicação: cuidar da comunicação verbal e não verbal é muito importante nesse processo, ela é a principal chave de gatilho para ativar mudanças comportamentais.

Com base nessas informações, concluímos que conhecer os princípios da neuroliderança é um caminho para que o gestor entenda a si mesmo e seus colegas de trabalho. A neuroliderança desenvolve uma gestão sustentável e eficaz, desenvolve skills de criatividade, confiança, que aliados ao cultivo de bons relacionamentos são essenciais à segurança psicológica e ambientes saudáveis.

Afinal trabalhar em ambientes governados pelo medo geram toxicidade e impedem o alcance de objetivos organizacionais.

A liderança tóxica impacta negativamente no ambiente de trabalho, além de aumentar o nível de estresse, o esgotamento físico e os recursos emocionais.

Para obter resultados diferentes, é necessário mudança de mentalidade e disposição para lapidar o comportamento, e a boa notícia é que o ser humano possui uma forte capacidade de adaptação. 

Quer melhorar a performance emocional da sua equipe? 

Mude a sua comunicação, o seu pensamento e faça seus liderados sentir-se com autonomia e pertencimento a organização.

Paula Rotta Assis é graduada em Gestão de Recursos Humanos, formada como Orientadora de Carreira e Analista Comportamental. Atua no mercado corporativo há mais de 10 anos estruturando e implantando áreas de Recursos Humanos. Lidera equipes e projetos na obtenção de suas metas e resultados.

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