Nunca é tarde demais para apostar em você mesmo!

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Por Alessandra Lazarin

Na cultura japonesa, as pessoas mais velhas são valorizadas e reverenciadas por sua experiência de vida, sendo um símbolo de sabedoria.

No esporte, os atletas mais experientes são valorizados por seus ensinamentos, conselhos e exemplo.

E por que será que não vemos esta valorização no mundo do trabalho tradicional?

A maturidade chegou, e com ela vem uma bagagem profissional e pessoal incrível. Mas e quando esta maturidade chega no ambiente profissional e ela vira discriminatória? Esta atitude de discriminação devido à idade é chamada de etarismo. Este preconceito no cenário do trabalho prejudica as relações, resultados e a diversidade nas empresas.

Muitos se apoiam em pensamentos que se “envelheceu, as pessoas se tornam incapazes ou inferiores”. Como sempre digo, tudo começa na nossa forma de pensar, nas nossas crenças e da nossa mentalidade.

Para os líderes, gerenciar esta guerra geracional será um grande desafio. Para os que se acham velhos demais é um tempo de buscar autoconhecimento para desenvolver sua inteligência emocional, se apoiar em crenças fortalecedoras e de autoconfiança.

O relacionamento com diferentes gerações no cenário profissional será uma pauta cada vez mais presente e inevitável.

Num estudo divulgado pela Consultoria ASTD Workforce Development revelou que o conflito entre gerações no mundo corporativo impacta negativamente o rendimento profissional, em média a empresa tem perda de produtividade de mais de 5 horas na semana.

Mas como podemos nos preparar para encarar estes desafios, visto que estamos num mundo cada vez mais acelerado e com a expectativa de vida crescendo? Cada geração traz consigo uma visão de mundo diferente e com importantes experiências.

Qual é a sua geração?

Este artigo é direcionado para você que se acha “velho demais” para encarar novos desafios ou para se posicionar no seu ambiente profissional.

Tudo começa na mentalidade. Se você se acha “velho” para concretizar seus sonhos, objetivos, para experimentar suas transições, muito provavelmente você está acreditando que você se tornou incapaz de evoluir, a falta de merecimento também tem atacado seus pensamentos e suas emoções têm tomado as decisões.

Até quando você alimentará estes medos que estão te paralisando?

Para trazer luz e resultados positivos à estas questões o primeiro passo é buscar seu autoconhecimento, depois fazer um plano de carreira para que você de fato entenda onde há gaps que precisam ser desenvolvidos, trabalhar firmemente sua inteligência emocional para saber lidar com as ideias e entendimento de mundo de cada geração. Trabalhar a empatia é primordial, pois só assim, você desenvolverá sua escuta ativa e uma comunicação mais assertiva diante de tantas variáveis entre as gerações

O preconceito com a idade é inicialmente uma luta pessoal, pois também é uma condição que muitas vezes o próprio individuo coloca sobre si.  

Eu acredito na evolução positiva do ser humano e devemos sempre lembrar que os jovens, as gerações atuais, serão os profissionais 40+ de amanhã, logo todos participarão dos seus próprios desafios e vencer a discriminação, seja ela dentro do ambiente corporativo ou fora dele, é essencial para o futuro do trabalho; de um trabalho com mais significado e leveza; já que se os comportamentos e a mentalidade não forem ajustados teremos outras gerações com sua saúde física e mental impactadas negativamente.

Alessandra Lazarin Multicarreira apaixonada pelo desenvolvimento pessoal e negócios. Palestrante, Autora, Educadora e Mentora de Empreendedorismo, Negócios e Liderança Feminina. Especialista em Inteligência Emocional, Coaching Profissional e de Vida, Psicologia Positiva, Neurociência das Emoções, Metodologias para Desenvolvimento Pessoal e Sustentabilidade Empresarial. Empreendedora do Instituto Ale Lazarin de Educação e Desenvolvimento. Instrutora empresarial especialista em Inteligência Emocional, Psicologia Positiva, Metodologias para Desenvolvimento Pessoal e Sustentabilidade Empresarial

Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo

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