É possível escolher três itinerários. O primeiro passeando pelo rio Solimões, o outro pelo rio Negro e o terceiro pelos dois em um passeio que dura uma semana. Sem dúvida alguma recomendamos que você faça os dois rios. Você pode pensar que vai enjoar, mas não vai. Os rios são diferentes e, embora os passeios sejam parecidos, é muito gostoso fazê-los. Se você estiver na dúvida e puder fazer apenas um deles recomendamos o rio Negro que é mais selvagem que o Solimões. Cada um tem a sua beleza e a sua particularidade. Converse com um agente de viagens que poderá te ajudar a escolher. 

Os 3 primeiros dias foram navegados no rio Solimões que tem a cor barrenta e uma flora um pouco diferente do rio Negro. Ali o sol brilhou por dias, mesmo com chuva, e que chuva! Durante um de nossos passeios pegamos uma das maiores chuvas que já tomei. Foi de lavar a alma. Visitamos uma casa de caboclo, moradores da beira do rio, vimos Vitoria Regia e animais selvagens.

Passados esses 3 dias, o barco retorna para o porto de Manaus. Alguns passageiros deixam o barco para outros embarcarem para subir o rio Negro. O barco passa o dia todo no porto, então aproveitamos para descer, passear mais uma vez no Mercadão e almoçar com uns amigos que fizemos durante a viagem. Comemos um tambaqui assado no restaurante Tambaqui de Banda, que fica no Largo de São Sebastião, ao lado do Teatro Amazonas. De volta ao barco, esperamos a hora de sair e fomos para o deck, mas o pôr de sol do primeiro dia não se repetiu.

Por quatro dias ficamos no rio Negro que tem esse nome porque sua cor é realmente preta. Os passeios foram sensacionais e cada dia que passava eu          queria fazer mais passeios. Em momento algum pensei: “quero ir embora”. O lugar é magico, a natureza é linda e você tem tudo incluído. Não precisamos colocar a mão no bolso para nada, a não ser para comprar uma coisinha aqui outra ali nos lugares onde paramos. Ah, se você não tiver dinheiro não tem problema, até a aldeia indígena que visitamos aceitava PIX.