O que o boom do uso de IA significa para o futuro dos negócios?

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Precisamos formar pessoas que consigam efetivamente lidar com a ascensão desta e de outras tantas tecnologias emergentes

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Por Ana Wadovski

Recentemente, o Spotify anunciou a implementação de Inteligência Artificial (IA), o que representa uma grande virada de chave para o aplicativo. Antes de mais nada, precisamos entender que Inteligência Artificial é o termo geral para definir a capacidade das máquinas de “aprenderem”, tomarem decisões e reconhecerem falas e imagens como seres humanos. Embora a palavra ‘inteligência’ seja muito mais abrangente e profunda no contexto humano, ela consegue aproximar um pouco de como funciona uma IA. Existe uma série de técnicas de inteligências artificiais com diferentes finalidades e propósitos: temos IAs treinadas para ‘conduzir’ carros; IAs treinadas para enganar outras IAs, como as Deep Fakes; e agora as IAs generativas como o Midjourney (que gera imagens) e o ChatGPT (que gera textos).

A Web3 é o futuro da internet e pode ser considerada também dentro da ideia de uma web semântica. Ou seja, esta internet será capaz de processar e compreender aquilo que o usuário quer, aumentando a cooperação entre humanos e máquinas. E quem melhor que a inteligência artificial para conseguir processar, identificar, aprender e compreender mais sobre o que querem os usuários? É esse o princípio que está por trás da adoção de IA por parte do Spotify para a hiper personalização da experiência: a partir dos comentários sobre as faixas e os artistas, o Spotify consegue fazer as melhores recomendações para os usuários. O conceito é tão simples quanto a própria empresa de streaming musical tem divulgado: é como ter um DJ no bolso que toca exatamente aquilo que o usuário quer.

Com essa iniciativa, o Spotify se junta a um grande número de empresas que cada vez mais têm adotado a tecnologia de IA nos seus negócios. Alguns dos vários motivos que levam as organizações a tomarem essa atitude estão relacionados aos benefícios proporcionados, como automação, produtividade e otimização. Afinal, as pessoas já conseguem automatizar ações simples e básicas do cotidiano como responder e-mails, criar conteúdo e gerar insights mais específicos para algum tema que estejam estudando. Então por que com os negócios seria diferente?

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Empresas dos mais variados segmentos podem adotar IA para funções como controle de estoque, comunicação entre sistemas, prevenção a fraudes, estratégias de marketing mais assertivas para um determinado público, entre tantas outras atividades. É difícil pensar em algum campo que as inteligências artificiais não tenham aplicações práticas. Ou seja, significa que o uso de IAs também é um grande componente competitivo para as companhias.

Isso fica claro quando percebemos que o uso de IA já está consolidado em algumas grandes empresas, pois a técnica de inteligência artificial vinha sendo utilizada, em maior ou menor escala. Faz tempo que várias IAs têm feito parte das nossas vidas. Os algoritmos de recomendação do Spotify e da Netflix, as assistentes de voz como a Siri (Apple) e a Alexa (Amazon), dos corretores automáticos de texto nos telefones, e o Face ID nos iPhones são alguns dos exemplos que já nos cercam. 

No entanto, é claro que, no mundo da tecnologia, nem tudo é só aplicar e colher os benefícios. Os maiores desafios para a implementação de IAs nas empresas, no geral, possuem relação com o próprio conhecimento desta tecnologia por parte dos colaboradores, assim como a contratação de profissionais especializados que consigam entender e trabalhar da melhor forma com seus recursos e ferramentas. Haverá um descompasso, por um longo período, entre o avanço tecnológico que vivenciamos e a formação de profissionais nas áreas de tecnologia.

Por outro lado, é fato também que alguns segmentos de negócios serão mais beneficiados que outros nessa primeira grande onda de adoção de inteligência artificial, apesar de acreditar que não há setor econômico que não possa ser impactado pelo uso da IA. Porém, ainda é preciso um certo distanciamento histórico deste momento para apreciarmos quem vai avançar mais rápido. De maneira que nem todos os experimentos e estudos sobre inteligência artificial estão no mainstream, muita coisa avança nos bastidores dos usos.

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Um exemplo desta situação é o setor da saúde, que avança cada vez mais com healthtechs e medtechs. Por ser uma área mais delicada e que necessita exatidão em seus procedimentos, testes e aplicações em pacientes podem demorar muitos anos, mas já vemos propostas interessantes sobre tratamentos e diagnósticos precoces que podem melhorar a nossa qualidade de vida. É importante ressaltar que a IA pode ser incorporada a várias outras tecnologias, o que permite amplificar suas capacidades. 

Por essa razão, a IA pode impactar de forma significativa a operação das empresas, inclusive a mão de obra humana, que vem sendo substituída desde a Primeira Revolução Industrial, em 1760. Com as IAs ocupando novos espaços econômicos não será diferente. No entanto, novas competências deverão surgir, assim como novos campos de conhecimento. No que diz respeito às IAs generativas, a capacidade humana será extremamente necessária para colocar os prompts (comandos) adequados para gerar o resultado esperado.

Visto isso, a questão já não é quando ou onde as IAs nos substituirão mais rapidamente, mas sim como. De maneira que, se o mundo está se indagando sobre o que acontecerá com os postos de trabalho e profissões a partir do uso das IAs, será necessário um esforço maior dos Estados e das empresas para formar pessoas com novas soft e hard skills. Isso significa que precisamos formar pessoas que consigam efetivamente lidar com a ascensão desta e de outras tantas tecnologias emergentes. Afinal, a inteligência artificial é o novo normal!

Ana Wadovski é fundadora da Go Digital Factory, empresa que desenvolve soluções para educar pessoas sobre Web3, Metaverso e a Nova Geração de Tecnologias. Com mais de 10 anos de experiência na área de produção executiva e acumulando prêmios e reconhecimento internacionais como o Prêmio Lusófonos e menções honrosas nos festivais LA Film Award e Canadian Short Film Festival, Ana é formada em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), especializada em Produção Executiva pela Fundação Getúlio Vargas, e pós-graduada em Digital Business pela FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista).

Colaboração da pauta:

Este artigo é um oferecimento de Touchédigital Marketing OnLine
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