As definições acadêmicas respondem que se trata do tripé que vai sustentar todo o comércio mundial e que deve se basear na análise ambiental, social e econômica da cadeia de produção. Isso significa que, em nosso cotidiano, precisamos repensar nossas práticas de consumo, aprender a cobrar das empresas produtos que gerem menos degradação ao meio ambiente, reduzir nossa pegada ambiental e ainda assim manter a roda da economia girando, bem como contribuir com a melhoria social.

Nas últimas semanas, assim como nas próximas, as mudanças climáticas se tornaram mais perceptíveis, em parte fruto do ciclo ambiental, que estimula o fenômeno denominado “El Niño”, e em parte porque estamos usando o planeta bem mais do que sua capacidade de se regenerar.

A riqueza da terra, mares e do ar são bens que ainda não entendemos plenamente como utilizar. Em 2006, o ex-vice-presidente dos EUA, jornalista e ambientalista, Al Gore, realizou uma palestra sobre como superar as mudanças climáticas. Ele começou discutindo os recordes de temperatura nos Estados Unidos, também protagonizou um documentário (muito bom, sugiro que assista) que explica o que podemos fazer para mudar essa realidade. É preciso que cada um de nós se transforme em um catalizador de mudanças, aprendendo e ensinando outras pessoas sobre isso, aumentando a conscientização.

Segundo Moretti e Lima (2008): “um mundo sustentável depende de uma sociedade consciente de seu papel na construção desta sustentabilidade, tanto no sentido de cobrar ações dos governos, das empresas, quanto de refletir sobre suas próprias ações”.