O ambiente das cozinhas profissionais foi ao longo dos tempos majoritariamente masculino, apesar do espaço físico da cozinha, sempre foi algo “voltado para as mulheres”.
O tipo de serviço das cozinhas profissionais começaram inspirados pelas brigadas do exército, logo por serem majoritariamente homens, eles que acabaram indo para as cozinhas profissionais.
A brigada de cozinha até hoje em respeito segue um sistema de hierarquia, o que é completamente respeitoso quando feito corretamente no dia a dia.
Cada um tem a sua função, e de acordo com seu desenvolvimento, você vai escalando etapas, subindo pouco a pouco até chegar ao topo: a chefia.

As mulheres nas cozinhas modernas sofreram um pouco mais para chegarem ao topo, mas muitas chegaram, talvez pela sua resiliência e talento em não desistir.
Hoje temos vozes femininas em todas as cozinhas do mundo (assim eu espero), sempre sendo respondidas como “Sim, Chefe”, após um comando, em forma de respeito.
Alguns bons exemplos são as mulheres mais reconhecidas no mundo por premiações que divulgaram seu talento, como por exemplo, Helena Rizzo (Brasil), Chef do Maní, em São Paulo, premiado com 1 estrela Michelin. É dela o prato icônico: “Ravioli de pupunha com tucupi negro e cogumelos”, fusão entre técnicas contemporâneas e ingredientes brasileiros. Vencedora do prêmio Veuve Clicquot de Melhor Chef Mulher do Mundo (2014), evento em que eu particularmente estive (trabalhando como estagiária) no exato momento em que ela recebeu o prêmio.
Há também a Manu Buffara (Brasil), Chef do restaurante Manu, em Curitiba, destaque na lista Latin America’s 50 Best Restaurants. Seu prato icônico: “Palmito Pupunha fermentado com queijo de cabra e ervas locais”. Defensora da agricultura urbana e da gastronomia como ferramenta de transformação social.
Quais as mulheres que te inspiram na cozinha?
Excelente domingo a todos!
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