Tem sido cada vez mais frequente encontrar mulheres liderando cargos empresariais
Pesquisas recentes apontam o crescimento do número de mulheres no universo corporativo e passos significativos rumo a conquista de cargos de liderança
Tem se tornado cada vez mais perceptível o fato de que as mulheres têm um poder de administrar o tempo e a responsabilidade de uma forma muito apurada, mesmo quando estão executando diversas tarefas ao mesmo tempo. Somos desenvoltas, muito responsáveis, criativas e temos muita sede por oportunidades.
Muitas empresas brasileiras já aderiram ao processo de dar à mulher as mesmas oportunidades que dá ao homem e outras tantas, buscam o desenvolvimento cultural da mulher na liderança e, mesmo a mudança ainda esteja longe do justo, de acordo com um estudo realizado pela Grant Thornton, cujos dados fazem parte do relatório Women in Business 2022, cerca de 38% delas já possuem cargos de liderança ocupados por mulheres, embora tenha tido uma queda de 1% em cargos mais altos em 2021. De toda forma, um marco a se comemorar!
Como mulheres que somos, sabemos que o caminho a ser percorrido ainda é longo e infelizmente, a diferenciação de gêneros sobrevive explicitamente no mundo dos negócios, mas a perspectiva deve ser olhada por outros olhos: daqueles que buscam e encaram desafios com a coragem tão característica de nós, mulheres brasileiras.
O passar dos anos nos mostra o quanto o poder feminino foi fundamental para cada conquista adquirida até aqui. Se olharmos para os primórdios, homens e mulheres nunca foram iguais, havia em nós, o poder feminino fortificado e com isso, naquela época, tínhamos um maior “autovalor”. Contudo, com o desenvolvimento humano, passamos a sofrer grandes distinções, se baseando principalmente na força física tão característica dos homens e fazendo com que as mulheres, assumissem papéis tido como “inferiores” em relação às atividades atribuídas ao gênero masculino.
Uma justificativa pouco relevante, pois se os homens possuem diferenças e até vantagens hormonais e de força, que facilita a execução de diversos trabalhos manuais, nós mulheres temos a grande habilidade de percepção e de instinto que nos diferencia e nos permite atuar de forma fluída e disruptiva.
A força e a garra feminina sempre foram diferenciais em busca do nosso reconhecimento na sociedade e assim conquistamos objetivos importantes. Vejamos como exemplo essa linha do tempo:
. 1827 – As meninas foram liberadas para frequentar escolas;
. 1852 – Surgiu o primeiro jornal feminino (Jornal das Senhoras, editado no Rio pela argentina Joana Paula Manso de Noronha);
. 1879 – Mulheres conquistam o seu direito de ir para a Faculdade;
. 1910 – Foi criado o primeiro partido político feminino (Fundado por Leolinda Daltro, a agremiação era conhecida como “as suffragettes brasileiras”)
. 1932 – O ano em que as mulheres conquistaram o direito de votar;
. 1962 – Foi fundado o Instituto da Mulher Casada;
. 1977 – Aprovação da Lei do Divórcio;
. 1979 – Direito à prática do futebol;
. 1988 – Primeiro Encontro Nacional de Mulheres Negras;
. 2006 – Lei Maria da Penha;
. 2015 – Lei do Feminicídio entra em vigor;
. 2018 – A importunação sexual feminina passou a ser considerada um crime;
. 2020 – A pandemia revelou a força das mulheres na Liderança Empresarial;
. 2022 – Manifestações artísticas e dos internautas fizeram com que o Google reconhecesse a palavra “patroa” no dicionário como feminino de “patrão”. Antes, ela era descrita como “mulher do patrão ou dona de casa”.
Ainda, segundo o estudo realizado pela Grant Thornton, 35% dos postos de presidente-executivo (CEO) são ocupados por mulheres; 47% estão em cargos de liderança financeira e apenas 6% das empresas afirmaram não manter mulheres em cargos de liderança, um resultado abaixo da média global que é de 10% e da América Latina que é de 11%.
Muitas mulheres, inclusive, cumprem o papel principal na renda familiar ou complementam com importância a parte financeira de suas residências. Um estudo divulgado pelo Grupo Globo neste ano de 2022 revelou que atualmente cerca de 48,7% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, muitas delas saem da rotina do lar para empreender ou buscar oportunidades no mercado de trabalho.
É claro que todos esses números não ocultam todos os percalços que ainda devem ser percorridos por nós no país. Há muito o que se conquistar no que se diz respeito à equidade de gênero no mundo corporativo: igualdade salarial, igualdade na atribuição de cargos e funções, inserção no mercado de trabalho, autonomia e assim por diante.
Mas, lembre-se que já há muito o que ser celebrado, pois cada conquista torna esse caminho um pouco mais florido.
Neste cenário, o Programa de Liderança Feminina da EBC desempenha um papel fundamental na construção desse novo universo corporativo. Centenas de mulheres que participaram do programa conquistaram novos patamares em suas carreiras. Um ambiente que requer tantas mudanças precisa da sua participação. Entre em contato e saiba mais a respeito.
Sejamos sempre gratas ao homem, pois são fundamentais para a mudança que queremos ver aqui e no mundo. Mas, a gente sabe: onde há talento e competência, há pelo menos uma mulher no comando!
Ana Kekligian é Master Coach de Desempenho e Especialista em Inteligência Emocional com foco na vida pessoal e profissional. Idealizadora da EBC (Empresa Brasileira de Coaching). Atualmente, possui cinco importantes certificações internacionais pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coaching): Professional & Self Coaching, Coaching Ericksoniano, Master Coach, Inteligência Emocional e Análise Comportamental. Conta também com a certificação de Especialista em Inteligência Emocional pela SBIE (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), Especialista em Produtividade com: Triad Certified Productivity Specialist, formada pela TriadPS e Master Analista Comportamental pelo Instituto ILG. Atuou por quase 20 anos no mercado corporativo como executiva de marketing com destaque para o marketing direto e publicitário. E é CEO de suas emoções.
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