Por Eduardo Marcondes Suave
Olá, caro leitor e cara leitora!
Em um texto anterior, falei sobre os quatro tipos de autoestima — elevada, baixa, frágil e boa — e, como citado, hoje trago dicas práticas para cultivar uma autoestima verdadeiramente saudável.
Falar de autoestima é falar sobre como nos enxergamos — com equilíbrio, sem exageros ou distorções. Ter uma autoestima boa é saber reconhecer nossas qualidades sem negar nossos defeitos, medindo-nos pela nossa própria régua ao invés da dos outros. Nesse estado, críticas nos ajudam a crescer, e elogios não nos iludem, pois já conhecemos nosso valor.

Mas como alcançar essa autopercepção mais saudável? O primeiro passo é entender que muitas das crenças negativas que temos sobre nós mesmos vêm de rótulos e comentários absorvidos desde a infância: apelidos, críticas, comparações e julgamentos que fomos internalizando sem questionar.
Construir uma boa autoestima é, antes de tudo, um processo de desconstrução. É trocar a lente dos outros pela nossa, desenvolvendo uma visão mais autêntica, baseada no autoconhecimento — e não na necessidade de agradar ou ser aceito. É entender que elogios e críticas, muitas vezes, revelam mais sobre quem os faz do que sobre quem os recebe.

Como diz a célebre frase atribuída a Freud: “Quando Pedro me fala de João, sei mais de Pedro do que de João”. Esse olhar crítico nos permite interpretar melhor o que ouvimos, sem nos deixarmos levar por rótulos injustos ou elogios vazios.
Para começar essa jornada, proponho um exercício simples: escreva cinco qualidades e cinco defeitos que você reconhece em si mesmo. Depois, reflita com calma sobre como essas qualidades te tornam especial — e de que forma você pode trabalhar para melhorar os pontos que considera negativos. Por fim, lembre-se: a busca por uma autoestima boa não é um destino final, mas um caminho contínuo. Quem chega a um destino pode parar. Quem encontra um caminho, segue em frente.
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