Quando você pensa na pessoa que mais te ajudou, te incentivou, viu seus primeiros passos, acredito que a maioria pensa na figura da mãe. Eu gosto de chamar de “figura mãe” porque nem todos tem, ou tiveram uma mãe presente, mas que provavelmente houve uma figura que assume esse papel em suas vidas.
Eu me sinto uma pessoa privilegiada, pois tive muitas figuras de mães que me ajudaram e incentivaram ao longo da vida e que serviram muito bem essa posição.
Minha mãe foi uma figura que me ensinou a ser firme. Com ela não tinha meias palavras: é “preto no branco” e ponto final. Isso certamente me ajudou a assumir minhas responsabilidades, inclusive como professora. Afinal, a gente acaba sendo firme com os alunos para que eles entendam a necessidade de estar ali estudando.
Minha avó foi um grande ser humano que ora tinha um coração enorme, ora era um bebê do qual nós cuidávamos. Minha tia era uma cozinheira de mão cheia. Fazia alguns pratos específicos muito bons, mas o seu grande amor mesmo era em fazer um bolo ou um pão.
Por muitas vezes escuto cozinheiros dizendo que aprenderam a cozinhar com a mãe ou com a avó. No meu caso foi bem diferente. Minha mãe não gostava da cozinha. Fazia apenas o básico e bem mais ou menos. Minha avó já tinha muita idade e nem queria ir mais para cozinha sequer arriscar a fazer algo. Minha tia, sim, foi uma grande referência para mim na cozinha, afinal ela fazia de tudo um pouco: massas, pães, bolos, docinhos, comida do dia etc.
É na infância que construímos grande parte da nossa psique, que construímos o ser humano que iremos nos tornar e ao longo da vida vamos arrumando o que erramos e evoluindo. Muitos gostam de dizer que a mãe é a pessoa mais importante de nossas vidas. Eu acredito que isso deixa um peso muito grande em seus ombros. Creio que cada um que passa por nossas vidas se torna importante em cada momento, uns mais outros menos, mas sempre levamos um pouquinho de cada um conosco e o que importa a lição que tiramos com tudo isso.
Que tipos de referências vocês têm com suas mães? E que tipo de relação você quer ter com seu filho(a)?
Quais são seus maiores laços afetivos? Quem é sua maior referência na cozinha? Que tipo de comida você tem uma lembrança?
Esses são grandes questionamentos que deixo aqui para vocês refletirem.
Neste Dia das Mães, faça algo diferente: cozinhe para sua mãe ou tire ela dessa “obrigação” e a presenteie. Leve ela para comer fora, ou compre algo paras vocês. Passe esse momento juntos. Afinal, é em torno de uma mesa em que mais nos aproximamos e criando boas experiências!
Comida boa envolve, aproxima, cria laços e afetividade. Curtam esse momento.
Excelente domingo!
Abaixo vou deixar uma sugestão de Cardápio para o Dia das Mães, com almoço, sobremesa e presentes maravilhosos que vai deixar sua mamãe muito feliz. Eu tenho certeza!
+55 11 98431 4565
Chef Bruna Nascimento é formada em Gastronomia pela Estácio de Sá; Trainee pela Alain Ducasse Formation; Pós-graduada em Gastronomia Funcional pela Famesp e tem também os cursos “A arte de cozinhar como um Chef” pela Le Cordon Bleu SP, “Confeitaria Fina e Panificação” pela Academia Bunge Pro e “Padaria Artesanal” pelo Projeto Estado de SP Lu Alckmin. É membro da Federação Italiana de Chefs e Cozinheiros.
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