Entusiasmo e amor dedicado a trabalhar o começo da vida!

Como é importante dedicar um senso de humanidade e um olhar mais carinhoso para a primeira infância, essa fase tão importante e tão bonita da vida humana

Fernanda King | Divulgação

Por Fernanda King

Quando me tornei mãe, me vi diante do maior desafio da minha vida, sem dúvida alguma. Percebi de cara o quanto a maternidade é romantizada pela sociedade e o quanto de autocobrança pode morar em nós, mulheres.

Sou uma carioca que veio tentar a vida em São Paulo e que sempre trabalhou demais para que os sonhos se tornassem realidade.

A maternidade planejada foi uma dessas conquistas, mas rapidamente os planos saíram um pouco fora do trajeto inicial. Percebi que aquele “trabalhar demais” não combinava tanto assim com ser responsável por um bebê pequeno, totalmente dependente de mim.

E de publicitária workaholic a diretora escolar foi quase um pulo! Cheguei a matricular minha pequena filha de 4 meses de idade em um berçário particular, mas em pouco tempo percebi que as peças não estavam se encaixando na minha vida e na dela também.

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Notei que faltava alguma coisa na educação infantil das escolas que visitei. Provavelmente um senso de humanidade e um olhar mais carinhoso para a primeira infância, essa fase tão importante e tão bonita da vida humana. E assim, num piscar de olhos, larguei tudo e aluguei uma casinha branca que na minha mente tinha “cara de escola”.

E dali fiz o meu segundo lar e a segunda escola da minha pequena, mas que considero a primeira. Fomos felizes, apesar das dificuldades iniciais que todos que empreendem no Brasil tem. A logomarca, não por acaso, é um ninho. E a minha passarinha cresceu muito rápido, bateu asas e foi para uma escola maior, alçar outros voos.

Eu continuo lá no ninho, cuidando de outros passarinhos que chegam por lá. Se valeu à pena? Sim! Vale cada lágrima, cada gota de suor e cada sorriso que dou e que recebo todos os dias, nesses quase 10 anos de dedicação total à educação infantil.

Fernanda King com sua filha Pietra no lançamento do Livro 'A bailarina e a flor’

Hoje posso dizer que domino a nova área, porque estudei muito e me especializei, além de toda a experiência adquirida.

Tenho muito orgulho de trabalhar com o começo da vida, porque sei que faço a diferença na vida de muita gente, especialmente de mães que como eu passam pela difícil decisão de deixar seu bem mais precioso nas mãos de alguém, para que possam seguir também em busca dos seus sonhos como eu fiz um dia.

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Fernanda King, 40 anos, mãe da Pietra, hoje com 11 anos de idade é Pedagoga com pós-graduação em Desenvolvimento Infantil, tendo formação especializada em educação infantil na Itália (metodologia Reggio Emília) e Argentina, é diretora e fundadora da Escola Infantil Petit Kids. Apesar de ter começado sua carreira como publicitária, profissão que trouxe essa carioca para São Paulo, a maternidade a fez mudar de profissão. Abriu sua própria escola em fevereiro de 2015 com o propósito de educar sua filha de forma mais humanizada. Daí passou a estudar a nova área, se tornando além de mantenedora escolar, uma diretora engajada na busca de uma forma de educar afetiva e acolhedora.

@kingeducacional

@escolapetitkids

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Saiba mais sobre o livro ‘A bailarina e a flor’ na matéria publicada aqui
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