Véus de névoa — seus olhos me caçam
Lâminas de desejo — sua pele me fere
Presa em sua teia — me entrego sem volta
Chamas noturnas — sua voz me ordena
Correntes invisíveis — me prende em seu toque
Entre os espasmos — me perco em sua fome
Lábios profanos — sua língua me devora
Céus que desabam — pecamos sem medo
Um rito sem nome — renasço em seu corpo

Sombras dançam — seu olhar me queima
Noite febril — sua pele me chama
Correntes de fogo — me prendo em você
Sussurros densos — sua voz me invade
Unhas na carne — o desejo implora
Gritos contidos — me afundo em nós
Lábios impuros — seu gosto me embriaga
Mãos que exigem — me entrego ao abismo
Pecado e êxtase — renascemos em febre

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