Por Thiago Carvalho
A transição para a energia renovável é um processo complexo que afeta tanto empresas quanto consumidores. Embora os avanços tecnológicos sejam cruciais, um dos maiores desafios está na comunicação. Os usuários frequentemente enfrentam incertezas ao se depararem com novas soluções energéticas, tendo dificuldades para entender seus benefícios, custos e implementação. Para as empresas, garantir uma transição tranquila exige um diálogo claro, acessível e eficaz com seus clientes.
As fontes renováveis representaram cerca de 30% da geração elétrica global em 2024, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Esse avanço é significativo, mas ainda insuficiente para alcançar as metas climáticas globais. Ao mesmo tempo, uma pesquisa global da PwC revela que 80% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços sustentáveis, mesmo diante de preocupações com o custo de vida e a inflação. Esse cenário reforça a importância de uma comunicação estratégica no setor, capaz de esclarecer e orientar os consumidores sobre as opções disponíveis em energia limpa.
A introdução de tecnologias sustentáveis exige mudanças importantes nos hábitos relacionados a esse tipo de consumo. Muitos usuários ainda não estão familiarizados com os processos que envolvem fontes solares, eólicas ou outras alternativas limpas. Essa falta de compreensão pode gerar hesitação, desinformação e resistência. Por isso, fornecer informações confiáveis e transparentes é fundamental para construir a confiança necessária e impulsionar escolhas mais responsáveis.

Segundo dados da BloombergNEF, o investimento global em tecnologias limpas alcançou US$ 2,1 trilhões em 2024, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. Esse movimento reforça que, além do aspecto financeiro, o engajamento será decisivo para transformar esses investimentos em resultados concretos na adoção em larga escala.
As empresas especializadas em comunicação e suporte desempenham um papel fundamental nesse contexto. Ao oferecer orientações claras e responder às dúvidas do público, essas organizações ajudam os fornecedores de energia a estabelecer confiança e criar clareza. Profissionais bem-preparados nos setores de atendimento e vendas são essenciais para tornar as soluções sustentáveis mais acessíveis a um público mais amplo, garantindo que as informações cheguem de forma precisa e no momento adequado.
Um exemplo prático da evolução do setor é a Alemanha, onde a energia solar tornou-se a principal fonte de eletricidade em abril de 2025. Naquele mês, foram gerados aproximadamente 11.920 GWh, um aumento de 31% em comparação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Reuters. Esse tipo de resultado evidencia como o avanço tecnológico, aliado a políticas públicas e à conscientização social, pode transformar rapidamente a matriz energética de um país.

Por meio de estratégias de comunicação eficazes, as empresas podem desmistificar a transição energética, tornando-a mais acessível para os consumidores. O papel das organizações de serviços de contato não é apenas transmitir informações, mas também fomentar o engajamento, responder a perguntas urgentes e fornecer suporte personalizado para quem está lidando com as mudanças provocadas pelas novas tecnologias.
De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), as capacidades de geração a partir de fontes renováveis cresceram 15,1% em 2024, atingindo 4.448 GW globalmente. Esse avanço demonstra que, apesar dos desafios, o setor mantém um ritmo acelerado de expansão. Mas, para que esses números se traduzam em impacto real no dia a dia das pessoas, a comunicação precisa acompanhar a mesma velocidade e qualidade. À medida que indústrias e governos trabalham para alcançar a neutralidade de carbono, superar barreiras na comunicação será essencial para acelerar o progresso. Empresas que facilitam as interações com os clientes e investem na educação terão um papel decisivo na construção de um futuro onde a energia renovável não apenas esteja disponível, mas também seja amplamente compreendida e adotada, consolidando o papel das organizações como agentes de mudança.
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