Por Madalena Feliciano
Como consultora de carreira e terapeuta com mais de 25 anos de experiência desenvolvendo líderes e empresas, quero trazer um alerta direto:
O estresse no ambiente corporativo não é um “mimimi”. É um risco real, profundo e caríssimo.
Não estamos falando de qualidade de vida como um benefício extra. Estamos falando de algo que corrói resultados, desmotiva equipes e sabota decisões importantes. E que, se bem tratado, pode se tornar uma vantagem competitiva poderosa.
O mito da resiliência que está saindo caro
Empresas que exigem relatórios detalhados sobre cada centavo muitas vezes ignoram o principal: o custo do esgotamento emocional dos seus líderes.
Tratar estresse como “falta de garra” é um erro estratégico.
Os dados falam por si:
73% dos profissionais em cargos de liderança apresentam sinais de estresse crônico.
Cada caso de burnout gera em média R$152 mil em prejuízos diretos e indiretos.
Equipes sob estresse constante cometem até 400% mais erros em processos críticos.

O que acontece no cérebro de um profissional estressado?
Com base na Terapia Corporativa aplicada em executivos, identificamos três padrões:
Desligamento do Córtex Pré-Frontal (área de decisões complexas):
Redução de até 60% na eficiência cognitiva. Resultado?
Gente talentosa tomando decisões com o cérebro de um adolescente cansado.
Amígdala cerebral hiperativa (centro de reatividade):
Aumento de conflitos e queda na colaboração entre times.
Sistema imunológico enfraquecido:
Três vezes mais afastamentos por doenças. Ou seja: você paga caro por talentos que adoecem dentro do seu próprio ambiente.
Caso real: Redução de 41% nos custos com saúde em 6 meses
Trabalhei com uma multinacional do setor financeiro com alto índice de burnout entre gerentes. Implementamos:
- Mapeamento de estressores ocultos – descobrimos que reuniões depois das 18h eram um dos principais vilões.
- Treinamento em neurogestão – os líderes aprenderam a cuidar do clima emocional das equipes.
- Novo ciclo de metas baseado em neurociência – A neurociência revela que o cérebro se beneficia de metas claras e estruturadas, que o ajudam a estabelecer rotinas e hábitos positivos. Ao definir metas SMART, você cria um caminho mais claro para o sucesso, pois o cérebro se adapta e responde melhor a metas bem definidas e com prazos.

Resultados:
- 57% menos erros operacionais
- 33% mais inovação aplicada
- ROI de 1:4,7 – cada real investido economizou R$4,70
Meu método em 3 pilares:
1) Diagnóstico Neurocorporativo
– Avaliação detalhada do nível de estresse nas áreas da empresa
– Ferramenta exclusiva: ThermoMind – avaliação rápida de estresse
2) Reengenharia Emocional
– Sessões terapêuticas com líderes
– Redesenho de rotinas e metas com base no funcionamento real do cérebro
3) Governança do Bem-Estar
– Indicadores de saúde mental nos relatórios da diretoria
– Bônus e metas atrelados ao clima emocional das equipes
A pergunta que ninguém está fazendo (mas deveria):
Sua empresa está cuidando de atletas mentais ou esgotando talentos como se fossem descartáveis?
Empresas que ignoram o cérebro humano como seu principal ativo não vão sobreviver na próxima década – não por falta de lucro, mas por excesso de ignorância sobre o que realmente sustenta o desempenho humano.
Quer agir agora? Comece com 3 perguntas simples:
1) Quantas decisões importantes são tomadas depois das 16h?
2) Quantos líderes da sua empresa sabem lidar com suas próprias emoções?
3) Os indicadores de RH estão mostrando o estresse real… ou escondendo?
P.S.: A saúde mental pode parecer um custo. Mas a conta do estresse não tratado é sempre maior – perda de talentos, decisões ruins, inovação travada. A escolha é sua.
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