Amiga leitora (e ao amigo leitor também), imagino eu que seja totalmente impensável, por vezes, olhar para o parceiro, amigo, irmão, pai, como um ser humano com emoções e não como uns alecrins dourados.
Amigas, casadas,enamoradas, etc.
Eles não são e nunca serão perfeitos, e sem esquecer da formatação tóxica no que concerne a masculinidade machista que tiveram desde a infância, aprendendo eles a não chorar, a reprimir suas emoções até o último momento.
Devemos procurar pelo culpado e julgar? Não, a sociedade per si já criou um sistema que os leva a isso, porém, nós como mulheres podemos ensiná los que podemos dar o suporte que eles precisam, que mesmo não podendo ser parte da solução do problema ou da má fase em que eles estejam a passar, no mínimo em nós, encontrarão um ouvido e um ombro amigo.
Sim, muitas já o fazem e nem mérito têm, mas percebam: o que está em causa é fazer o nosso papel e não reivindicar prémios a cada ação maravilhosa que o fazemos. O resto é resto. E se a coroa estiver a pesar é muito simples, peça ajuda e não fiquemos aí a destilar veneno ao vento.

Sabemos muito bem, o quão negativamente poderosa pode ser a nossa língua, se não avaliarmos os momentos, a onda de suicídio está a escalar niveis assustadores, e isso já deveria deixar nos em alarme, não estou com isso a dizer que devemos limitarnos a dizer “sim, senhor” sempre, mas ao invés disso, a toda hora, troquemos por “te entendo, meu amor, mas acredito que em um momento oportuno poderei dar a minha opinião, por hora vamos ao banho e descansar”.
Não vale a pena virem cá refilar, Quantas de nós ignoramos as dores dos nossos parceiros? Ignoramos quando gritam por socorro? Quantas entendem que, de um dia para o outro, o lindo maravilhoso já não pode prover e muito menos satisfazer todos os nossos desejos e prazeres? Quantas? No fim, vamos nas amigas, falamos bem mal deles e em cada discussão, chamamos os de fracos, incompetentes, e até a paternidade deles, tiramos!

Mulheres! O mundo está muito complexo e acreditem por vezes só a família para nos segurar e dar forças para lutarmos. Imaginem vocês um homem que perde emprego e fica meses sem dizer a mulher, por receio de represálias.
Sim, nós temos o poder de destilar veneno ou amor, acreditem. Vamos reduzir a crueldade, frieza, falta de vontade que temos de lutar por eles, vamos honrar o nosso compromisso ou simplesmente avançar em outras direções.
Você homem, procure pela sua parceira e converse com ela, ensine a ela a te entender. Não têm como ela saber onde massagear, se você não mostrar onde dói.
Por mais amor nas famílias
				
								
											



































