Por Elaine Póvoas
Certa vez, li em um livro do Marshall: “Quem doa se beneficia daquele reforço de autoestima que se produz sempre que vemos nossos esforços contribuírem para o bem-estar de alguém.”
Esta explicação fez total sentido para mim. Desde que me conheço por gente, procuro ser prestativa, estar atenta às necessidades de quem está a minha volta, ter senso de antecipação e me colocar à disposição.
Quando nos doamos a um trabalho voluntário, normalmente nos sentimos super agradecidos, quer seja pela vida que temos, pelo estado social, saúde, educação, situação financeira, física ou emocional, e assim por diante.
Acredito muito que quem doa carinho, serviço, produto, dinheiro é quem deve agradecer. Afinal, se você está doando, é porque você tem para compartilhar.
Identificar o que você pode fazer por alguém se trata de uma reflexão profunda, verdadeira, transparente e precisa ser feita individualmente.

São tantas as possibilidades: ler histórias para crianças, ouvir histórias dos que estão em asilos, brincar, dançar, levar informação e conhecimento, ajudar com alimentos, enfim, opções diversas para quem quer viver em um mundo melhor.
Pessoas ao redor do mundo têm como meta de vida fazer algum trabalho voluntário, às vezes em seu próprio país ou em outro. Através desse tipo de ação, muitas delas acabam por encontrar o seu propósito de vida.
É fato que, quanto mais se conhece do nosso planeta, mais a mente e visão se ampliam e com isso se torna praticamente inevitável o envolvimento profundo com o que se conecta a você. Muitas pessoas tiveram suas vidas mudadas, depois de alguma experiência vivida. Por exemplo: adotar uma ou mais crianças, cuidar de pessoas, alguma instituição voltada aos animais ou meio ambiente.
Ler uma receita de comida não mata a fome!
Conhecer a realidade de determinados locais, por exemplo, no sertão nordestino, onde uma pessoa anda horas para ter uma lata de água potável, dará a exata dimensão do quanto a gratidão pode estar presente no dia a dia. Fatalmente você irá considerar mais dura, complexa, desafiante, insustentável e assim, automaticamente, o ajuste acontece e certamente o tornará um ser humano ainda mais sensível e agradecido.

Através de situações desafiadoras que vivemos, como falta de dinheiro, uma doença, um luto, ajustamos invariavelmente o nosso olhar em relação à vida.
Quando eu mudo, tudo muda!
Experiencie novas situações, se permita viver o inusitado, vá para lugares onde você acredita que seu conhecimento possa fazer mais e melhor. Desperte o desejo de ajudar o próximo, quer seja no Brasil, África, Tailândia, Camboja ou Vietnã.
As pessoas são plurais e felizmente temos 24 horas todos os dias para identificar o que nos faz feliz, o que justifica a razão de viver, o que definirá novos horizontes para nossa vida.
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Mahatma Gandhi
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