A tatuagem, muitas vezes vista como uma simples expressão artística ou estética, carrega uma força muito maior do que se imagina. Para a astróloga e ocultista Sara Koimbra, tatuar é um dos rituais mais potentes de magia contemporânea. “Marcar o corpo é um ato energético profundo. Quando tatuamos um símbolo, estamos ancorando um arquétipo no nosso campo vibracional e isso influencia diretamente nossas emoções, comportamentos e até acontecimentos da vida”, afirma.
Esse poder vem da linguagem dos símbolos, que, segundo estudiosos como Jung, são capazes de acessar camadas profundas do inconsciente e moldar realidades. Uma imagem tatuada não atua apenas no plano físico: ela conversa com o sistema límbico, responsável pelas emoções, e modifica a forma como nos enxergamos e como nos sentimos. “É uma marca que fala com o corpo e com a alma”, resume Sara.
Por isso, a escolha de um símbolo para tatuar não deve ser feita por impulso ou apenas pelo apelo visual. É necessário refletir sobre o significado individual e coletivo daquela imagem, sua origem, história e o que ela pode ativar no campo psíquico. “Não basta pensar se o símbolo faz sentido agora. É preciso se perguntar se ele continuará fazendo sentido daqui a cinco, dez anos. Tatuar é um pacto e cada arquétipo carrega uma frequência específica que você estará trazendo para dentro do seu templo, que é o corpo”, alerta a astróloga.

Na antiguidade, muitas culturas tratavam a tatuagem como um rito sagrado, reservado para momentos de transição, conquistas espirituais ou provas de evolução. Era uma comunicação com os deuses, um código gravado para o invisível. Hoje, sem essa consciência ancestral, muitos ainda perpetuam rituais mágicos sem saber, o que torna tudo mais perigoso. “Você pode estar tatuando algo que vibra escassez, controle, desequilíbrio, e não percebe porque não estudou o símbolo antes de fixá-lo no seu campo energético”, alerta Koimbra.
Nomes: atenção redobrada
Tatuar nomes, especialmente de outras pessoas, requer cuidado redobrado. “Se for um filho, um pai ou um amigo, é importante analisar a qualidade do vínculo. Relações cheias de ciúme, controle ou dor podem se tornar ainda mais intensas com a tatuagem”, explica Sara.
Para casos em que a pessoa homenageada já faleceu, a dica é observar os sentimentos associados à perda. “Se ainda houver sofrimento ou apego, a tatuagem pode cristalizar essa dor. Nesse caso, o ideal é esperar ou buscar outra forma simbólica de lidar com o luto”.
Em relações afetivas, o alerta é mais direto: evite tatuar o nome de parceiros amorosos. “Quando você tatua o nome de alguém com quem se relaciona, está ancorando a energia da pessoa no seu campo. Se a relação terminar, pode ser muito difícil romper esse vínculo energeticamente, porque o símbolo seguirá ali. Não é só sobre a pele, é sobre a alma”.

E se já tatuei e me arrependi?
O arrependimento é mais comum do que se imagina, e, segundo a astróloga, o ideal é desfazer o arquétipo. “Se for possível apagar, ótimo. Caso contrário, recomendo cobrir com outro símbolo, de preferência escolhido com consciência e intenção clara. O importante é substituir a energia que estava ali por uma nova, que esteja em sintonia com quem você é hoje”.
Por fim, Sara deixa um recado para quem pensa em se tatuar: “Não existe símbolo neutro. Todo desenho carrega uma história, uma frequência, um campo arquetípico. Antes de marcar seu corpo, se pergunte: estou escolhendo por estética ou por propósito? Essa imagem eleva ou aprisiona minha energia? Quando a resposta vem da alma, a tatuagem se torna um verdadeiro amuleto. Mas quando vem da pressa ou da carência, pode virar uma prisão invisível”.

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