No mundo das joias, minha querida leitora e querido leitor da Dolce Fashion, cada nome carrega uma assinatura única, seja pela lapidação das pedras, pela ousadia no design ou pela tradição centenária que transforma metais e gemas em símbolos eternos. Conhecer os grandes nomes e o que eles representam é essencial para quem busca não apenas beleza, mas história e identidade em cada peça.
Se 2025 foi o ano do luxo silencioso e da elegância minimalista, 2026 chega com uma paleta que equilibra força, suavidade e impacto visual. As cores que surgem não são apenas tendências passageiras, mas símbolos de mudança cultural, enquanto os metais que moldam os acessórios ganham novas interpretações, entre o artesanal e o maximalista.

As cores que definem o ano
A grande aposta é o Transformative Teal, um azul-esverdeado profundo eleito pela WGSN como cor do ano. Ele traduz regeneração e equilíbrio, aparecendo em bolsas estruturadas, colares de pedras naturais e até em aplicações esmaltadas sobre metais nobres.
Mas não para por aí. Outras cores completam a narrativa:
Electric Fuchsia, um rosa vibrante que já conquistou marcas como Valentino, perfeito para brincos esculturais.
Amber Haze, inspirado no âmbar, aquece pulseiras e broches em tom terroso.
Jelly Mint, verde menta refrescante, aparece em anéis com pedras translúcidas e leves.
Silk Road Red, um vermelho profundo e histórico, promete ser o novo rubi da temporada, carregado de intensidade cinematográfica.
Nas passarelas internacionais, casas como Stella McCartney e Celine já apostaram no retorno das cores primárias como azul, vermelho e amarelo, trazendo energia vibrante também para os acessórios.
Metais em evidência
Se nas últimas temporadas o dourado já tinha lugar de destaque, em 2026 ele se reinventa em versões envelhecidas, acetinadas e texturizadas, aproximando-se do luxo artesanal. Maxi colares e pulseiras robustas aparecem em dourado queimado, numa estética que mistura passado e futuro.
Ao lado dele, o ouro rosê ganha novo fôlego, dialogando com tons românticos como o quartzo rosa e a morganita. Para os minimalistas, o ouro branco e a platina mantêm espaço, especialmente em peças genderless e geométricas.

O movimento maximalista
Se os neutros permanecem como opção segura para o dia a dia, os acessórios da noite e dos grandes eventos caminham para o maximalismo. Pense em brincos arquitetônicos, correntes volumosas e misturas ousadas de pedras coloridas em bases metálicas trabalhadas. Celebridades como Rihanna e Zendaya já são porta-vozes dessa estética exuberante, enquanto no Brasil nomes como Sabrina Sato e Paolla Oliveira incorporam a tendência em red carpets e editoriais. O Brasil é um grande fabricante de artistas e coleções criativas.
A joia como manifesto
Mais do que adornos, as peças de 2026 são manifestações de identidade. O consumidor busca acessórios que contém histórias: seja pela cor que traduz um estado de espírito, seja pelo metal que conecta tradição e inovação.
Do teal regenerativo ao dourado artesanal, passando pelo impacto do vermelho Silk Road, a joalheria e os acessórios do próximo ano apontam para um futuro onde o estilo se mistura com simbolismo e cada detalhe reflete não só tendências, mas quem somos, o que mostramos e o que valorizamos.
As casas internacionais que ditam moda
Cartier: a “joalheria dos reis” é reconhecida pelo uso de pedras nobres como diamantes, esmeraldas e rubis. Ícones como a Panthère de Cartier traduzem poder e sofisticação.
Bulgari: sinônimo de cores intensas, a marca italiana adora misturar pedras preciosas em composições ousadas. Turmalinas, ametistas e citrinos aparecem em designs volumosos, inspirados em Roma.
Tiffany & Co.: além dos famosos diamantes, a marca americana tem no turquesa e no aço branco polido símbolos de frescor e modernidade. O anel Tiffany Setting é um clássico dos noivados.
Van Cleef & Arpels: poética e delicada, a maison francesa é conhecida pelo Alhambra, que muitas vezes combina madrepérola, ônix e malaquita em joias talismânicas.
Chopard: mistura luxo e leveza. Suas coleções trazem safiras coloridas, rubis e diamantes em peças de alto impacto, sempre com toque glamouroso.

Designers contemporâneos
Fernando Jorge (Brasil): reconhecido internacionalmente, trabalha com curvas orgânicas, ouro polido e pedras brasileiras como a esmeralda e a turmalina paraíba.
Ana Khouri (Brasil): ícone de sofisticação, cria peças esculturais em ouro e diamantes, com estética minimalista e forte apelo artístico.
Victoire de Castellane (Dior Joaillerie): leva a criatividade da alta costura para a joalheria, com peças exuberantes, cheias de cor e dramaticidade.
JAR (Joel Arthur Rosenthal): um dos designers mais exclusivos do mundo, cria peças sob medida, muitas vezes com rubis, safiras e pedras raríssimas, em produções quase impossíveis de replicar.

As pedras mais desejadas, saiba quais são:
Diamante: eterno símbolo de pureza e status.
Esmeralda: associada ao poder e à renovação, especialmente a colombiana e a brasileira.
Rubi: a pedra da paixão, com tom vermelho profundo.
Safira Azul: ligada à realeza e ao intelecto, como o anel de noivado da Princesa Diana.
Turmalina Paraíba (Brasil): com seu azul neon, tornou-se uma das gemas mais raras e cobiçadas do mundo.
Quartzos coloridos: tendência no design contemporâneo, pelo toque moderno e acessível.
O olhar editorial
Se as joias clássicas permanecem atemporais, o que se vê nas vitrines de 2026 é uma convergência: a tradição das grandes maisons com o frescor dos designers autorais.
Das pedras preciosas eternas às gemas brasileiras que conquistam o mundo, o luxo da joalheria está em contar histórias e cada peça escolhida revela muito mais do que estilo: revela identidade, memória e poder.
Imagine, minha querida leitora e querido leitor, como uma peça faz a diferença no seu visual e muitas vezes transforma seu visual como um todo. Acredite e invista neste potencial.
Espero que tenha gostado.
Até a próxima semana!
Abraços.