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É profissional de Marketing, terapeuta integrativa e escritora e pode lhe ajudar a deixar a maternidade mais leve!

Os artigos assinados pelos colunistas não representam, necessariamente, a opinião do Portal. Sua publicação é no sentido de informar e, quando o caso, estimular o debate de questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo

Não carregue a mochila dos outros

Já parou para pensar quantos fardos você tem carregado que não são seus?

Conversando com um amigo, Anderson de Paula, um dia desses, ouvi a seguinte história: “Você está andando por uma trilha e coloca dentro da sua mochila somente aquilo que consegue carregar – algumas peças de roupas, garrafa com água, um calçado, uma toalha – só o necessário. Mas com você vai outra pessoa, e ela leva o dobro das coisas e, como ela não consegue carregar, sobra para você carregar a mochila dela.

Na verdade, ele estava me dando um conselho, falando que eu não deveria carregar o fardo que não é meu. Que cada um carrega sua mochila de acordo com suas decisões, independentemente do que a motivou encher sua mochila, esta é uma responsabilidade dela, não minha. Eu fiz minhas escolhas para que minha mochila tivesse um peso suficiente para que eu conseguisse caminhar com ela.

E tenho refletido sobre isso desde então. Sobre o fardo que carregamos e sobre quantas vezes carregamos fardos que não são nossos. Principalmente quando nos tornamos mães, passamos a confundir amor e doação com omissão, nos deixamos de lado pelo outro e isso muitas das vezes não é saudável.

Eu falo por mim, tem momentos na vida em que precisamos ser egoístas para conseguirmos seguir somente com nossa mochila. Tantas vezes me vi carregando a minha e de outras pessoas que não conseguia sair do lugar. Porque o peso se tornou insuportável. Perdi o foco do que realmente era importante para mim e meus filhos.

Imagem por Freepik

Essa é uma situação comum para muitas pessoas, queremos fazer o bem, queremos ajudar e esquecemos de nós mesmas, de nosso fardo que já não é fácil. Deixamos nossos problemas de lado para resolver o dos outros e quando percebemos nossa vida não saiu do lugar. E por que isso? Percebo duas questões principais que nos levam a essa situação:

Uma é que não aprendemos nada com a lei de sobrevivência dos aviões, quando se fala que em caso de acidente você deve primeiro colocar o oxigênio em você e depois no outro para sobreviverem. Isso serve para a vida, se não cuidar do seu fardo primeiro, não conseguirá ajudar ninguém a carregar o seu.

Outra situação, que é algo que eu falo muito em tudo que escrevo e falo é sobre a Energia. Enquanto estivermos envolvidos com a energia densa que vem do peso da mochila do outro, estaremos atraindo mais peso para nossa vida e viveremos envoltos dessa energia pesada, o que não nos permitirá olhar para a nossa e sair desse emaranhado de problemas.

Não estou querendo te dizer que não deve se preocupar com o outro, principalmente com aqueles que amamos, que não deve ajudar, ou cuidar. Mas faça isso assim que conseguir resolver o peso da sua mochila, faça quando estiver pronta para ajudar o outro a carregar a sua e lembre-se que ajudar não é carregar por ele…

Imagem por mdjaff em Freepik

A vida é feita de escolhas, e todos nós, sem exceção, temos sempre opções de seguirmos por caminhos diferentes por mais difícil que seja a vida. Acertamos, erramos, mas tudo é consequência das nossas escolhas e devemos assumir a responsabilidade por elas.

Então proponho a você para seguir com suas escolhas, de levar apenas os seus pesos em sua mochila e respeitar a escolha dos outros, respeitar o que eles querem carregar em suas mochilas. Aconselhe e ajude, não precisa abandonar ninguém, porém, o faça desde que não interfira no peso da “sua mochila”. Tenho feito o mesmo, não vou dizer que é fácil, mas torna a vida mais leve.

Cuidar da sua mochila não é um ato egoísta, mas sim um passo essencial para oferecer amor verdadeiro aos que você se importa. E tenha uma boa viagem nesse caminho chamado vida!

Gisele Ribeiro é profissional de marketing, terapeuta integrativa e autora do livro”Diário de uma mãe nada especial – Desmistificando a mãe idealizada” no qual compartilha detalhes íntimos da sua trajetória na maternidade e como isso mudou sua, principalmente a profissional.

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