Na manhã fria, meu corpo respira desejo, convulso numa ânsia que não conhece medida. Quero você em mim, agora, inteiro. Mas em ti, esse fogo parece chama sutil enquanto em mim há um incêndio descontrolado.
Tenho pressa. Pressa de sentir teu queixo navegando entre meus seios, teus pelos roçando minha pele em choque elétrico, tua respiração misturada ao meu cheiro, essa alquimia insana que só nós sabemos destilar.

Desliza sobre mim sem ensaios, sem gentilezas. Crava teus dedos como se quisesse marcar território, deixa que tuas palmas mapeiem minha pele como quem rabisca um poema urgente em carne viva.
Não me faça esperar
Não hesite
Diz que sim
Grita que vem
Escreva em meu corpo que é agora.

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