Faltam alguns meses para o verão chegar, mas, para determinadas pessoas, ele já está batendo na porta. Isso porque muita gente busca já estar com um corpo mais definido para a estação mais quente do ano logo nos seus primeiros dias. No entanto, a vontade de se exercitar acaba esbarrando na falta de tempo ou nos limites impostos pela pandemia para as atividades físicas. Em outros casos, há aqueles que até querem aprimorar a forma, mas não têm a menor paciência de frequentar uma academia todo dia.
Diante dos desafios, sejam eles motivados pela falta de tempo ou de perseverança, vários métodos vêm sendo desenvolvidos para trabalhar os músculos de uma maneira mais leve – em muitos casos, sem cansaço algum. Um desses métodos é a Estimulação Magnética Funcional (FMS), tecnologia que promete resultados significativos para definição e fortalecimento muscular através de estímulos nervosos por meio de um campo magnético. Essa estimulação intensifica o crescimento e a multiplicação das células musculares. Muito utilizado no fortalecimento e definição muscular, o FMS leva ainda, como ação secundária, a queima de gordura pelo aumento do metabolismo corporal.
A dermatologista Roberta Bibas destaca alguns pontos importantes sobre a tecnologia, a começar pelo “algo a mais” que a Estimulação Magnética Funcional pode proporcionar ao paciente:
“A estimulação magnética permite a realização de contrações musculares supramáximas e tetânicas, ou seja, quando uma unidade motora é estimulada ao máximo pelo seu moto-neurónio. O estímulo eletromagnético atua diretamente no neurônio motor e gera contrações que não dependem da função cerebral, ou seja, da intenção da pessoa em realizar o movimento. Isso não é alcançado, por exemplo, com exercícios físicos comuns, feitos em academia. O resultado é maravilhoso”, afirma a profissional, que utiliza em sua clínica no Leblon, na Zona Sul do Rio, um aparelho desenvolvido na Eslovênia chamado Tesla Former.
Estimulação Magnética dói?
“Não, nem um pouco. Pelo contrário, pode evitar e até aliviar a dor. Como não produz ácido lático, não tem a sensação de dolorido após o procedimento. Numa sessão de meia hora você consegue milhares de contrações, muitas delas únicas. E todas indolores”, pontua a médica.
Dá tempo de deixar o corpo mais sarado para o verão?
Para Roberta Bibas, os resultados aparecem em curto prazo, mas o ideal é fazer da estimulação magnética um complemento a uma vida saudável:
“Em um mês, ou seja, com oito sessões, sendo duas por semana, você consegue ver os resultados. Mas vale ressaltar que, apesar de ser um procedimento predominantemente estético, a saúde do corpo é o mais importante. A ideia é que seja feito com dieta e exercícios. Quanto menos gordura o paciente tiver, mais você consegue ver a musculatura sendo hipertrofiada. No paciente que tem um panículo adiposo muito grande, a visualização é menor. No entanto, há quebra de gordura com o aumento do metabolismo local, o que ajuda bastante até mesmo quem está acima do peso.”
Então quem não quer fazer exercícios pode, mesmo assim, fazer a estimulação magnética?
“Sim, mas que fique bem clara a questão da saúde em primeiro lugar. Um bom projeto de corpo definido passa, necessariamente, por uma boa alimentação e a quebra do sedentarismo. No entanto, há outras funcionalidades bem interessantes ao aparelho, como o seu uso em fisioterapia e reabilitação, como recuperação de lesões e cirurgias de joelho e quadril, por exemplo, ou para melhorar a estabilidade da coluna. Muitos têm procurado também para amenizar dores crônicas e até para fortalecimento da região pélvica, no tratamento de incontinência urinária. Estimular os músculos, de uma maneira correta, pode trazer inúmeros benefícios. O aparelho que eu uso possui quatro canais de aplicação e mais de 100 programas pré-definidos para a combinação de tratamentos de acordo com a necessidade ou desejo de cada paciente”, destaca a dermatologista.
O tratamento é indicado para homens e mulheres?
“A funcionalidade independe de gênero. Os resultados são surpreendentes tanto em homens quanto em mulheres. Inclusive, de um tempo para cá, o público masculino, que ainda estava um pouco reticente em relação ao tratamento, vem crescendo de forma significativa, principalmente através de indicações. Quem atinge o resultado esperado acaba contando para os amigos, que também se tornam pacientes”, finaliza Roberta Bibas.
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