A beleza do incômodo: internacionalização de carreira

Graças a tecnologia, os nômades digitais, como exemplo mais atual, provam que é possível unir trabalho e uma vida itinerante

Por Solange Reis

Sempre me perguntam por que eu saí do Brasil.

Sempre me pergunto por que eu saí do Brasil.

Não há somente uma resposta para todos os que decidem partir, apesar das pessoas acharem que sim – insegurança pública, moeda desvalorizada, instabilidade política, novos objetivos pessoais – na verdade, eu decidi mudar porque minha natureza é migrante e inquieta, em primeiro lugar, o que ainda, para a maioria de nós, se trata de um grande desafio a conciliar com uma carreira profissional progressiva. Graças a tecnologia, os nômades digitais, como exemplo mais atual, provam que é possível unir trabalho e uma vida itinerante.

No livro “Um Novo Olhar Para o Secretariado: Mudanças e Transformações”, em um dos capítulos revelo os 11 passos fundamentais para uma bem-sucedida internacionalização de carreira, que podem ser úteis para profissionais de qualquer área, e que funcionaram muito bem em minha vida.

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Imagem por Sanja85 em Canva Fotos

Quando eu decidi mudar de país, não estava completamente pronta a dar vida a uma versão diferente de mim mesma. Com o tempo, descobri que esta versatilidade é o que me faria progredir e me inserir em distintos contextos.

Nos negócios, o mundo está cada vez mais globalizado e tecnológico, e o resultado são corporações mais enxutas, pulverizadas e multiculturais. As empresas que não veem isso estão fadadas ao engessamento. Profissionais interculturais sabem analisar melhores oportunidades e aproveitar estas mudanças para crescer suas carreiras – inclusive podemos conversar sobre globalização em outro artigo: este é um assunto interessantíssimo e recheado de opiniões distintas.

Desperte, você também, o ser andarilho e alcance novas sensações e satisfações profissionais!

Imagem por Helgy em Canva Fotos

Posso adiantar que minha proposta é, mais que dissertar sobre internacionalizar a carreira, “voltemos duas casinhas” neste jogo da vida e pensemos sobre o ato em si de se internacionalizar porque, diariamente, os que decidem cruzar fronteiras desfrutam os resultados muito felizes e adversos desta escolha – devemos abraçar os obstáculos também e, honestamente, se não vivenciarmos o desconforto, provavelmente não seremos bem-sucedidos fora da zona de conforto que é atuar no exterior.

A internacionalização de carreira é muito diferente do fluxo profissional em nosso próprio país porque há que considerar, de forma mais latente, aspectos emocionais, culturais, e de socialização, que causam bastante impacto no dia a dia pessoal e, consequentemente, laboral – essas são faces da mesma moeda que é o imigrante.

A autoanálise de reais capacidades e desejos devem ser encarados como uma meta para a realização deste sonho de muitos. Depois, mais conscientes do que somos e de onde queremos chegar, cheios de coragem, determinação e uma lista de pendências, organizamos nossas prioridades e vamos à luta!

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Solange Reis tem mais de 25 anos de experiência em atendimento ao cliente corporativo e em posições de assistência executiva em empresas multinacionais nas áreas de aviação e turismo, comércio exterior e entretenimento, hoje atua no Google, umas das maiores empresas de tecnologia do mundo. Brasileira, Solange passou por muitos países, já morou nos Estados Unidos e, desde 2017, reside no Chile. Considera como importantes para sua carreira seu interesse genuíno por novas experiências de vida interculturais e sua grande paixão por buscar soluções.

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