Neste Dia das Mães, a relação entre Bárbara Bruno e Vanessa Goulart ganha ainda mais destaque. Mãe e filha, atrizes de reconhecida trajetória, compartilham uma cumplicidade que transcende os laços de sangue e se revela também na arte. Unidas pelos palcos e pela vida, elas perpetuam o legado de uma das famílias mais emblemáticas do teatro brasileiro — marcada por nomes como Nicette Bruno e Paulo Goulart — e renovaram esse elo na peça Gertrude, Alice e Picasso, onde Bárbara atuou e Vanessa assinou a direção.
O espetáculo, escrito por Alcides Nogueira, retrata o encontro fictício entre três figuras históricas — Gertrude Stein, Alice B. Toklas e Pablo Picasso — e tem sido também um espaço simbólico de reencontro e maturidade artística entre mãe e filha.

“Dirigir minha mãe foi, ao mesmo tempo, um desafio e um presente. Existe uma escuta profunda, uma confiança silenciosa, e também a liberdade de dizer o que precisa ser dito, com amor e entrega”, comenta Vanessa Goulartt.
Bárbara, por sua vez, reforça o valor dessa troca: “Ver minha filha conduzindo um trabalho com tamanha sensibilidade e firmeza é emocionante. A gente se reconhece em cena, mesmo quando eu estou do lado de cá, atuando, e ela está na direção”.
Além do afeto cotidiano, a parceria profissional das duas fortalece o legado artístico familiar, ressignificando a experiência do teatro como um lugar de memória, afeto e construção conjunta. “A arte sempre foi uma forma de convivência na nossa casa. O teatro não era só um trabalho — era parte do nosso modo de amar, de estar junto, de nos compreendermos”, completa Vanessa.

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