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Agressividade e raiva acima da média podem ser indícios de um transtorno mental

Design Dolce sob imagem por Adam Rosasavljevic em Canva

Já ouviu falar na Síndrome de Hulk ou Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Já ouviu falar na Síndrome de Hulk ou Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)? Este é um transtorno mental que se caracteriza por comportamentos agressivos e descontrolados ou violência exacerbada às situações.    

O TEI se manifesta por reações desproporcionais a situações cotidianas, como perder as chaves ou ser fechado no trânsito”, explica o psicólogo Filipe Colombini, CEO da Equipe AT. “Essas reações podem incluir ataques de raiva, taquicardia, sudorese, pupilas dilatadas e impulsos agressivos, tanto físicos como verbais”, conclui.

Em média, os episódios duram cerca de trinta minutos e, em muitos casos, os gatilhos não são facilmente identificáveis, o que dificulta a compreensão e o controle da pessoa afetada. Muitas vezes, o indivíduo afetado pode se sentir envergonhado, depressivo ou angustiado após a crise.

Design Dolce sob imagem por Goldmund em Canva

Com uma prevalência maior entre homens, o TEI pode ter início na infância ou adolescência e persistir até a fase adulta. “Além dos sintomas físicos e emocionais, as consequências do transtorno se refletem em diversas áreas da vida do indivíduo e prejudica sua qualidade de vida e interações sociais”, diz o especialista. “Além disso, a pessoa tem uma maior tendência a se envolver em situações que levam a complicações sob o ponto de vista legal e até mesmo à prisão”, completa.

Como deve ser o tratamento para o TEI?

A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), é uma das abordagens mais recomendadas para o tratamento do TEI. Segundo Colombini, “a TCC ajuda a desenvolver habilidades de regulação emocional e controle dos impulsos. São utilizadas técnicas específicas, como respiração, relaxamento e estratégias para a identificação e manejo de gatilhos”. 

É também possível associar o uso de medicamentos prescritos por um médico psiquiatra, para ajudar a reduzir a intensidade dos impulsos agressivos.

Imagem por Ozan Çulha em Pexels

Além disso, técnicas como o uso de banhos gelados, manipulação de gelo e exercícios físicos podem contribuir para a diminuição da frequência cardíaca e regulação emocional. Colombini também aponta a importância de um acompanhamento terapêutico (AT), que propõe intervenções fora do consultório, nos ambientes familiares ao paciente, para o desenvolvimento de habilidades práticas.

O tratamento adequado não só melhora a qualidade de vida do paciente como também previne situações perigosas e protege as pessoas ao seu redor”, diz o psicólogo. “Na ausência de tratamento, o transtorno pode levar a um isolamento crescente, conflitos familiares, e, em casos mais graves, a ideias de autoagressão e suicídio”, finaliza.

Filipe Colombini é psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

@filipecolombini

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