A convite da Kedima Silva, participei de uma palestra com o grupo de networking feminino em Limeira, Mulheres de Negócios.
Esta palestra me fez repensar sobre a palavra sorte.
O palestrante foi Ramon Geraldi, limeirense como eu. Contou a jornada típica do herói que nos encanta. De uma família simples, sem grandes perspectivas, aos 16 anos começou a empreender, quebrou algumas vezes até construir um caminho sólido, bonito e bem-sucedido.
Foi muito nítido para mim, que ele logo cedo entendeu, algo que poucos compreendemos: a vida não deve nada a ninguém. A responsabilidade é toda nossa.
Ramon não fala da pobreza com dor, mas com aprendizado. Ele fala de superação com naturalidade, como quem já fez as pazes com o passado e aprendeu a agradecer cada desafio. Usando estes desafios como combustível.

Enquanto falava de sua trajetória, Ramon não falava de números, falava de alma, de propósito, de fé. E talvez por isso, durante quase 3 horas, ninguém desviava o olhar.
Ele falava com tanta verdade que a gente se reconhecia nas suas palavras. Me peguei várias vezes pensando o que eu poderia ter feito de diferente, no que eu fiz certo e o que poderia melhorar a partir de agora.
Ramon nos lembrou algo que deveria ser óbvio. A sorte não bate na porta de quem está parado. Ela aparece enquanto estamos em movimento, com o coração aberto e os olhos atentos às oportunidades que o Universo oferece. Enfim a sorte é uma consequência, não um privilégio.
Confesso que esta palestra ainda está ecoando em mim. Ele acredita piamente na Lei da Atração, mas ficou nítido que acima de tudo acredita que o Universo responde a ação, que a energia responde à coragem e ao sucesso. O sucesso é apenas a consequências de quem fez o que precisava ser feito, mesmo quando ninguém via.

Ramon criou o Núcleo Casa, um projeto que valoriza e bonifica arquitetos. Um projeto que nasceu de um propósito e virou referência.
Na minha opinião, o mais inspirador em Ramon, não é o que ele conquistou, mas a ternura com que ele fala sobre o caminho. Sem arrogância, sem pressa, sem disfarçar a humanidade que o trouxe até aqui.
Que essa história nos lembre de uma coisa: a sorte não vem para quem espera, vem para quem se prepara. E quando ela chegar, que nos encontre exatamente onde deveríamos estar, em movimento.
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