No centro de São Paulo há um tesouro bem guardado

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Casa que pertenceu a Marquesa de Santos hoje é um Museu que deve ser visitado no centro histórico da cidade

Imagem de Camila Leite Oliveira, de Carapicuiba, Brasil, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Pertinho do Pateo do Colégio há um tesouro histórico pouco conhecido e visitado, o Solar da Marquesa de Santos. Localizado na Rua Roberto Simonsen, 136, o Solar é um raro exemplar de residência urbana do século XVIII. Sua origem estaria na junção de duas casas de taipa de pilão que teriam sido unidas, entre 1739 e 1754, dando vida ao Solar.

Adquirido por Domitila de Castro Canto e Melo, o Solar foi local de festas e passou a ser conhecido como Palacete do Carmo, uma das residências mais aristocráticas de São Paulo. Amante de d. Pedro I, Domitila mudou-se para a corte carioca onde viveu por sete anos. Recebeu o título de Marquesa de Santos das mãos do Imperador d. Pedro I. Do relacionamento com o Imperador ela teve cinco filhos, sendo que apenas duas meninas sobreviveram: Isabel Maria (Duquesa de Goiás) e Maria Isabel (Condessa de Iguaçu). Banida da corte em 1829, Domitila retorna para seu Solar em São Paulo.

Ela foi a proprietária do imóvel até 1867, ano de sua morte. Então a casa passou para o seu filho, o Comendador Felício Pinto de Mendonça e Castro. Em 1880, o solar é colocado em hasta pública e arrematada pela Mitra Diocesana instalando ali o Palácio Episcopal. Algumas modificações foram feitas como, por exemplo, a construção de uma capela e de uma cripta sob o altar-mor.

A The São Paulo Gaz Company – antiga Companhia Paulista de Gás -, adquiriu o imóvel em 1909 e instalou o seu escritório no local. Por conta disso, paredes de taipa de pilão foram demolidas, janelas e portas retiradas e transformadas em vitrines. Somente na década de 30 o Solar recebeu anexos à edificação original, aumentando sua área útil e alterando por completo a fachada posterior do imóvel.

Imagem de Bruno Jamalaro, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Com a desapropriação, em 1967, a Prefeitura da capital paulista incorporou o Solar ao patrimônio municipal e ele foi sede da Secretaria Municipal de Cultura e alguns de seus departamentos como o Departamento de Patrimônio Histórico (DPH). A descaraterização do imóvel é resultado de diferentes usos e adaptações sucessivas, o que exigiu sua recuperação a partir de 1991.

As pesquisas que embasaram o projeto e as obras de restauração, revelaram que não era possível reconstituir qualquer estágio de construção dentre os vários pelos quais passou o Solar. Assim, o restauro procurou preservar e destacar elementos de suas várias etapas construtivas, tais como a conservação dos amplos ambientes do andar térreo, resultantes das diversas demolições, a preservação no pátio interno de vestígios remanescentes da calcada do século XVIII e a demolição de intervenção da década de 1960.

Seu pavimento superior conserva até hoje paredes de taipa de pilão e pau-a-pique do século XVIII e mantem as características ambientais das intervenções do século XIX, tais como forros apainelados, pinturas murais e artísticas e pisos assoalhados, entre outros.

Hoje em dia, o Solar da Marquesa de Santos abriga atividades museológicas e é sede do Museu da Cidade de São Paulo. Você anda encontrará reproduções de cartas entre Domitila e d. Pedro I.

Não deixe de visitar esse lugar histórico e incrível no centro de São Paulo. A entrada é gratuita e você pode aproveitar e passar no Pateo do Colégio para conhecer o local em que São Paulo foi fundada.

Imagem de DéboraGLima, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

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Comentários

  1. Historia do Brasil…. nada melhor pra nossa cultura caipira e metropolitana!!! Saber sobte nossas coisa e nossso modo de viver antigamente e muito restsurador …preservemos nossaHISTORIA.


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