O Turismo não é mais o mesmo depois da pandemia

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A pandemia trouxe muitas mudanças para o setor entre elas a valorização do agente de viagens

Passagens aéreas caras, hospedagem nada amigável… o que vai ser do Turismo seja nacional ou internacional? O fato é que nada disso importa porque as pessoas têm viajado como nunca. Você vai ao aeroporto e ele está lotado, você tenta reservar um hotel e ele pouco tem data.

De acordo com a FecomercioSP (Conselho de Turismo da Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), o turismo brasileiro avançou 12% na comparação com o ano anterior. Contudo, o ano anterior foi 2020, auge da pandemia, lembra-se que o mundo parou? Então, se você analisar esses 12%, verá que eles são bem significativos.

Outro fato marcante é o Índice de Atividades Turísticas que alcançou 80% do patamar registrado em fevereiro de 2020. Esse crescimento está relacionado ao aumento na receita das empresas que atuam no segmento de transporte aquaviário e nos serviços de alojamento e alimentação.

Um dos setores mais afetados pela pandemia, o Turismo acumulou perdas da ordem de R$ 413,1 bilhões entre março de 2020 a julho de 2021. Entretanto, o setor tem crescido desde o primeiro trimestre de 2021. A aposta para 2022 é enorme, embora haja estudos dizendo que o Turismo voltará aos patamares pré-pandemia apenas em 2023.

Na realidade alguns setores dentro do Turismo saíram ganhando com a pandemia, caso das agências de viagens que viram a confiança do cliente aumentar devido aos problemas que tiveram durante a pandemia em viagens adquiridas de forma online. Há muitos relatos de viajantes que tiveram a ajuda de agentes de viagens para solucionar seus problemas e acabaram sendo fidelizados pelos profissionais do turismo. Isso foi um dos pontos mais positivos que a pandemia trouxe: a valorização do profissional de Turismo.

O fato é que depois da pandemia o Turismo mudou. Muitos fatores ajudaram isso a acontecer e o Turismo massificado está colocado em xeque-mate. Preços de passagens aéreas para destinos nacionais se equiparam aos valores de voos internacionais, hospedagens nacionais – apesar de não serem cobradas em dólares -, estão cada vez mais caras. Enfim, parece que viajar voltou aos patamares da década de 90 onde viajava quem podia de verdade.

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