Valorização da cultura africana através de jogos matemáticos

Oferecimento 

Anglo Morumbi

Alunos jogando com o tabuleiro que criaram

Por Patrícia Pereira, Juliana Serrano e Adilson Brito

Integração entre as Disciplinas de Matemática e Maker

No contexto da disciplina de Matemática, os alunos do 5º ano embarcaram em uma emocionante jornada de aprendizado que não apenas fortaleceu seus conhecimentos matemáticos, mas também os conectou a uma rica herança cultural africana.

O projeto, focado na valorização da Cultura Africana, buscava promover o entendimento da diversidade cultural enquanto explorava conceitos matemáticos de maneira lúdica, prática e envolvente.

Para dar início ao projeto, a turma foi dividida em grupos, cada um com a tarefa de pesquisar e confeccionar um jogo africano tradicional. Essa abordagem não apenas estimulou a pesquisa e a sinergia, mas também incentivou os alunos a se aprofundarem na história e nos valores culturais das diferentes regiões do continente africano.

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Grupo acompanhando a máquina de Corte a laser realizando o corte do tabuleiro.

Nas aulas da disciplina Maker, os alunos confeccionaram os tabuleiros e demais peças dos jogos como o “Mancala”, popular em várias partes da África, e o “Senet”, um antigo jogo de tabuleiro praticado no Egito antigo.

A construção dos tabuleiros foi realizada através da Máquina de Corte a laser, presente na Sala Maker, e para isso os alunos tiveram de realizar inicialmente os desenhos digitais para o corte posterior na máquina. Essa tarefa envolve algumas etapas, como a criação de um arquivo compartilhado entre os membros do grupo, algo que é comum em ambientes profissionais e que facilita o acesso quando se trabalha em equipe. Esse processo possibilitou a confecção dos desenhos digitais e a interação entre as equipes, como também a divisão das demais tarefas relacionadas ao projeto.

Alunos realizando o desenho digital do tabuleiro

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Para a confecção dos desenhos dos tabuleiros, os alunos perceberam o uso prático daquilo que aprenderam em matemática, pois tiveram de trabalhar com construções geométricas para obter o desenho dos tabuleiros. Os grupos que trabalharam com o jogo Shishima, por exemplo, perceberam que a geometria e a matemática se complementam, pois, seu tabuleiro era uma figura octogonal, e para que obtivessem esse desenho perceberam que, criando dois quadrados e rotacionando um deles a 45 graus, alcançariam seu objetivo.

No processo de confeccionar os jogos, os alunos não só aprenderam sobre a história e os aspectos culturais relacionados a cada um deles, como também compreenderam os princípios matemáticos subjacentes. Perceberam como a contagem de peças, o movimento estratégico e a geometria estavam presentes nos jogos tradicionais africanos. Isso permitiu uma conexão mais profunda entre os conceitos abstratos de matemática e sua aplicação prática.

Alunos jogando com o tabuleiro que criaram

Depois de construírem os jogos, todos mergulharam na experiência de jogá-los. Cada grupo foi encorajado a dominar as regras do seu jogo escolhido, por meio da prática e aprimoramento das habilidades.

Este projeto possibilitou também a colaboração e a troca de conhecimento entre os grupos. Cada equipe se tornou especialista em seu próprio jogo e compartilhou seu conhecimento com os demais.

Essa abordagem incentivou a comunicação e a interação entre os alunos e também reforçou a ideia de que a aprendizagem pode ser uma experiência compartilhada e enriquecedora.

Pais jogando com os alunos no Dia da Liderança (out2023)

Ao ensinarem os jogos aos demais, os alunos não apenas transmitiram o conhecimento adquirido, mas também promoveram a conscientização sobre a riqueza e a diversidade da cultura africana.

O projeto “Valorização da Cultura Africana através de jogos” foi muito mais do que uma experiência educacional interdisciplinar. Os alunos embarcaram em uma jornada que uniu história, matemática, criatividade, inovação, colaboração e respeito cultural. Expandiram seus horizontes e internalizaram a importância de abraçar e celebrar as diferentes culturas que enriquecem nosso mundo.

Imagens cedidas pelo Colégio Anglo Morumbi

Patrícia Pereira
Juliana Serrano
Adilson Brito

Patrícia Pereira e Juliana Serrano são professoras do 5º ano e Adilson Brito é professor de Cultura Maker no Colégio Anglo Morumbi

Há 30 anos, o Colégio Anglo Morumbi vem transformando vidas e abrindo caminhos para um mundo em constante evolução. A proposta pedagógica é pautada nos três pilares: acadêmico (Sistema Anglo de ensino, treinamento contínuo de professores, Plataforma Bilíngue Cultura Inglesa (Imersão na língua inglesa), socioemocional (Líder em Mim, Parceria Unesco) e inovação (Cultura Maker, Sala Google, Aplicativos de gamificação).

Os alunos, desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental até o Ensino Médio, são incentivados a desenvolverem suas lideranças, responsabilidades e o protagonismo para sua formação. Recebemos o título de Escola Farol, um reconhecimento internacional da excelência atingida pela escola em termos de resultados escolares, desenvolvimento do senso de liderança, autonomia e autoconfiança dos alunos.

O Colégio Anglo Morumbi é Escola Google Referência, reconhecidos por desenvolver soluções curriculares inovadoras e tecnológicas, que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem. Os professores são capacitados e certificados para utilizarem as ferramentas Google, tornando a aula mais envolvente e dinâmica.

R. Diogo Pereira, 324
Vila Suzana, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3740-1000

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